ADN acusa Governo de “menosprezar” motoristas de autocarros

O ADN – Madeira, em comunicado, diz lamentar que os motoristas de transporte coletivo rodoviário de passageiros “continuem a ser menosprezados pelo Governo Regional que sucessivamente falta à palavra e compromissos assumidos aquando da campanha eleitoral para a ALRAM”.

“Isto perante uma classe profissional cuja importância merece ser reconhecida pelo Executivo Regional, dada a responsabilidade que estes homens e mulheres têm diariamente no transporte de pessoas desde as 6h da manhã até 1h da manhã, 7 dias por semana, em turnos que muitas vezes nem permitem o necessário descanso entre carreiras”, adita o partido.

Neste sentido, acusa este Governo Regional de “pura hipocrisia quando tanto fala e promove a importância da mobilidade, apelando ao uso de transportes públicos em detrimento do veículos particulares, mas despreza aqueles que obtiveram as formações necessárias e obrigatórias para poderem exercer esta digna profissão e assumirem a responsabilidade de conduzir a nossa população regional de forma segura e responsável”.

O ADN- Madeira considera que “não basta novos e bonitos autocarros, é necessário quem os conduza de forma segura e responsável e esses profissionais devem ser reconhecidos pelo Governo Regional de forma a dignificar a profissão de risco que assumiram e desempenham”.

“As reivindicações dos profissionais deste importante sector profissional são absolutamente legitimas, pois ‘apenas’ pedem uma atualização de 7% na tabela salarial de forma a (pelo menos) acompanhar a subida do salário mínimo regional, mas o ADN-Madeira vai mais além e defende que seja revista a idade da reforma destas pessoas, isto devido ao elevado desgaste físico e psicológico diário destes profissionais, não sendo admissível e seguro que tenham de esperar até aos quase 68 anos conduzindo autocarros para poderem se aposentar sem penalizações de antecipação”, vinca o partido liderado por Miguel Pita.

“O ADN-Madeira que esteve ao lado destes profissionais aquando das últimas greves em pela campanha eleitoral deste ano, alerta que embora não tenhamos sido eleitos para a ALRAM, mantemos o nosso apoio incondicional a estas pessoas, lamentamos que nenhum dos 47 deputados eleitos a 23 de Março se manifeste a favor destes seres humanos que também têm família para sustentar e sofrem da mesma inflação, tal como qualquer outro cidadão comum e esperamos que não sejam necessárias mais greves de motoristas que só penalização a população que necessita de transporte, assim como torna o trânsito ainda mais caótico aquando dessas greves”, remata.

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