Está de regresso a Festa da Diversidade Cultural, que este ano se realiza nos dias 23 e 24 de maio, no Centro Cívico de São Martinho, reunindo diversas comunidades estrangeiras residentes na Região Autónoma da Madeira. Estarão representados países como África do Sul, Angola, Brasil, Equador, Espanha, Itália, Índia, Paquistão, Roménia, Ucrânia e Venezuela.
“Ao longo de dois dias, não faltarão animação, música, gastronomia e mostras etnográficas, numa verdadeira celebração das mais de 123 nacionalidades que compõem os mais de 14 mil cidadãos estrangeiros residentes na Madeira”, evidencia a Direção Regional das Comunidade e Cooperação Externa (DRCCE), em comunicado.
A iniciativa é promovida pela DRCCE, em parceria com a Junta de Freguesia de São Martinho, e insere-se nas comemorações do Dia Mundial da Diversidade Cultural para o Diálogo e o Desenvolvimento, celebrado a 21 de maio.
O diretor regional das Comunidades e Cooperação Externa, Sancho Gomes, destaca a importância desta festa como um momento de promoção da integração, da coesão social e do diálogo entre culturas.
“Enquanto sociedade, é fundamental acolher, proteger e integrar e promover os imigrantes que escolhem a nossa Região para viver, constituir família e contribuir para a economia regional”, afirma, acrescentando que “esta celebração afirma valores essenciais como o respeito pela diferença, a tolerância e a solidariedade entre os povos”.
O responsável sublinha ainda o papel positivo que a imigração desempenha na Madeira. “Os imigrantes trazem mais-valias claras à economia. Por um lado, colmatam necessidades de mão-de-obra, muitas vezes especializada; por outro, atenuam os efeitos do envelhecimento demográfico, contribuindo para o rejuvenescimento da sociedade”, aponta.
Sancho Gomes conclui que a verdadeira medida do progresso de uma sociedade está na sua capacidade de acolher e valorizar a diversidade. “É na diversidade e na integração que se mede o grau civilizacional de uma região. E é também graças a essa diversidade cultural que as sociedades se tornam mais ricas e mais dinâmicas”, remata.