O presidente do Governo Regional afirmou hoje, na sessão de abertura das 35.ª Jornadas de Medicina Geral e Familiar, que se olharmos para a evolução dos sistemas públicos de Saúde, constata-se a subida exponencial dos custos (com aumento da oferta de cuidados e da esperança média de vida).
Portanto, uma conquista é saber como se mantém sistemas públicos com um financiamento sustentado. Destacou o valor dos aumentos dos medicamentos e abordou ainda a aquisição de vários equipamentos. “Temos um conjunto de avanços que vão custar imenso dinheiro”, disse, sublinhando que o grande desafio é saber se vamos ter um sistema dual ou um sistema universal de cuidados de saúde.
Destacou que poderemos desconstruir um sistema público de saúde que será só para pobres e remediados. E vamos começar a ver nas estastísticas que a esperança média de vida de uma família com altos recursos será maior que a de uma família de baixos recursos.
O governante madeirense, que ouviu o secretário geral das Jornadas, Pedro Moura Reis, lançar o repto para a redução do IRS da classe médica, admitiu que, na verdade, é preciso reconhecer o trabalho destes profissionais mas lembrou que a Madeira já tem um subsídio de fixacão. “Temos de tomar medidas de sustentabilidade “, afirmou, referindo que não há razão para um cidadão fazer quatro ressonâncias por ano.
Assim como não há razão para deitar tantas toneladas de medicamentos para o lixo.
Miguel Albuquerque, chefe do Executivo madeirense, convidou os médicos presentes e que não são da Região a visitarem as obras do futuro hospital da Madeira, em Santa Rita.
Já antes, a presidente da Câmara do Funchal, Cristina Pedra, havia dito, em resposta a Pedro Moura Reis, que também gostava de ver reducão no IRS do seu vencimento, assim como de outros profissionais de outros setores