O presidente do PSD/Madeira e do Governo Regional adiantou hoje que, em 2026, todos os nove escalões de IRS terão o diferencial de 30% aplicado na Madeira. Este é, recorde-se, o limite máximo permitido na atual Lei de Finanças Regionais.
O anúncio foi feito hoje, durante uma arruada da AD – Coligação PSD-CDS, que concorre às eleições legislativas nacionais do próximo domingo. No início desta ação de campanha eleitoral, que reúne centenas de militantes na baixa do Funchal, Miguel Albuquerque foi questionado pelos jornalistas sobre a apresentação do novo Orçamento Regional, e confirmou que o documento deverá ser aprovado “até ao final de junho”.
No orçamento para este ano, quem ganha até ao sexto escalão – mais um do que agora -, terá um desagravamento no IRS de 30%, mas os restantes 7., 8. e 9.* escalões vão esperar pelo próximo ano para usufruir desse benefício. Sobre as eleições, Miguel Albuquerque disse que os deputados da AD “são os que representam os valores intrínsecos da Madeira”. Aos eleitores, que vão escolher os seis deputados do círculo eleitoral da Madeira, referiu que é necessário “estabilidade”, “progresso”, mas sobretudo “esperança para o futuro, quer no País, quer na Madeira”.
Para Miguel Albuquerque, a estabilidade precisa de uma “maioria reforçada”, que na Madeira já existe, mas que ainda falta no continente e que é necessária, segundo o líder do PSD/M, para estabelecer “pactos de entendimento”, como “aconteceu na questão da redução das passagens aéreas que em poucos meses” foram resolvidas.
Por outro lado, o cabeça de lista da AD pelo círculo da Madeira, Pedro Coelho, fez “um apelo forte para que os madeirenses e porto-santenses votem nesta coligação” por apresentar candidatos que “estão comprometidos com a sua terra”. Pedro Coelho disse ainda que, apesar das conquistas, “esta não é ainda a Madeira que queremos” e, por isso, defendeu o aprofundamento da autonomia.