O candidato do Juntos Pelo Povo (JPP) às eleições do próximo domingo para a Assembleia da República afirma que “o custo de vida na Madeira é um fardo pesado e uma dor de cabeça diária para a maioria da população da Madeira e Porto Santo, “uma situação a que não escapa a classe média, também ela arrastada para a porta de entrada na enorme lista de madeirenses e porto-santenses em risco de pobreza”.
Filipe Sousa abordou esta quarta-feira o “elevado custo de vida na Madeira” por considerar que “as pessoas, os jovens e as famílias” andam nos supermercados, nas barracas de frutas e legumes e nas padarias “a pagar preços para turistas, mas com ordenados três, quatro e cinco vezes inferiores aos deles”, destaca.
O candidato do JPP diz que “este cenário de empobrecimento e perda de qualidade de vida” coloca as pessoas a fazer contas todos os dias, enquanto “a aliança PSD-CDS que governa a Região e se apresenta a estas eleições para a Assembleia da República dá vivas aos recordes de receitas obtidos à conta de uma taxa de IVA que devia ser 30% inferior, o mesmo acontecendo em todos os escalões de IRS, e a uma evidente especulação de preços, a toda a escala, com a cumplicidade do PSD-CDS.”
Filipe Sousa acrescente aos alimentos e bens essenciais outros custos elevados que “tornam a vida na Madeira muito mais cara do que no continente”, como a habitação e o arrendamento inacessíveis, a carga fiscal, os transportes e a educação.
O cabeça-de-lista do JPP faz saber que há instrumentos para no imediato reduzir o custo de vida, mas adverte que para isso a aliança PSD-CDS que governa a Região e se apresenta às eleições de domingo “precisa de coragem política para enfrentar os monopólios e falar verdade aos madeirenses, coisa que não tem feito na questão do IVA”.
O candidato apela ao voto no JPP lembrando que “só uma voz livre e corajosa, um partido autonomista, sem vícios nem ligações a grupos instalados que apenas se preocupam com os seus interesses, um partido que propõe, realiza, fiscaliza e inova na ação política, como tem demonstrado, pode acabar com a inércia dos deputados que têm representado a Madeira na Assembleia da República”.