PS acusa Governo da República de usar apagão para esconder aumentos do IMI

Emanuel Câmara, cabeça de lista do PS-Madeira às eleições nacionais, acusou, hoje, o ainda Governo da República do PSD/CDS de estar a usar o recente apagão para esconder os aumentos que vão ser sentidos no Imposto Municipal sobre Imóveis.

Numa ação de campanha realizada na Nazaré, Emanuel Câmara referiu-se ao facto de o Governo ter prorrogado o prazo de pagamento do IMI – que habitualmente vai até final de maio – até ao fim de junho, utilizando como justificação o apagão que afetou o País.

“O que está aqui em causa é esconder aos portugueses e, naturalmente, também aos madeirenses e porto-santenses, os aumentos que o IMI vai sofrer”, denunciou o candidato socialista, acrescentando que “não interessa ao PSD e ao CDS que a notas de cobrança chegassem, neste momento, às casas das pessoas, porque, “ao contrário do que costuma ser, vai triplicar o aumento do IMI no seu coeficiente de atualização (vai subir 9,75%)”.

Mas as críticas não se ficaram pela República. Emanuel Câmara também dirigiu algumas palavras ao Governo Regional e aos candidatos do PSD ao ato eleitoral do próximo domingo. Segundo disse, tanto o Executivo madeirense como os candidatos querem apagar da memória, as conquistas têm sido alcançadas pela Região com os Governos da República liderados pelo PS.

O cabeça de lista deu como exemplos o novo Hospital Central e Universitário da Madeira, cuja construção “só está a ser possível porque, pela primeira vez, houve um Projeto de Interesse Comum aprovado pela República, neste caso aquando da governação socialista”.

Emanuel Câmara afirmou, ainda, que foi com os Executivos do PS que foi aprovada a Lei de Meios, para acudir à Região aquando do 20 de Fevereiro, e que foi paga a dívida da Região, sem esquecer, ainda, o facto de o Governo de António Costa ter contemplado a Madeira com 5% das verbas do Plano de Recuperação e Resiliência.

“Toda a habitação que está a ser construída na nossa Região deve-se exclusivamente aos apoios do PRR e do ‘1.º Direito’, duas medidas do PS a nível nacional”, reforçou, voltando a acusar o Governo Regional e os candidatos do PSD, que suportam o Governo da AD, de quererem que sejam esquecidas as mais-valias decorrentes da governação socialista.

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