O Partido Reagir Incluir Reciclar (RIR) Madeira esteve este sábado na baixa do Funchal, numa ação de campanha para as eleições legislativas regionais de 18 de maio. Durante a visita, a candidatura manifestou especial preocupação com a situação dos madeirenses em maior vulnerabilidade social, com destaque para os reformados que vivem com pensões mínimas consideradas “manifestamente insuficientes para fazer face ao custo de vida atual”.
Segundo o RIR, muitos idosos da Região Autónoma da Madeira, após uma vida inteira de trabalho, são hoje obrigados a escolher entre pagar a medicação, a renda ou os bens essenciais. Para o partido, trata-se de uma realidade inadmissível, que compromete a justiça social e a dignidade de quem construiu o presente coletivo. “A reforma não pode ser uma sentença de pobreza”, alerta a candidatura, que defende uma intervenção urgente do Estado no combate à pobreza entre os mais velhos.
Neste contexto, o RIR propõe um aumento sustentado das pensões mínimas, com prioridade para os reformados que vivem abaixo do limiar da pobreza, e exige a atualização regular dos valores das reformas, tendo em conta a inflação e o custo real de vida na Madeira. A candidatura defende ainda o reforço dos apoios complementares, como a comparticipação em medicamentos, a isenção de taxas moderadoras e o acesso facilitado à habitação e aos transportes.
No comunicado divulgado após a visita, o partido reafirma o seu compromisso com a justiça social e com a defesa dos direitos dos mais vulneráveis, responsabilizando o Estado pela garantia de condições mínimas de bem-estar a todos os cidadãos, em particular aqueles que já contribuíram ativamente para a sociedade. “A dignidade não tem preço”, sublinha o RIR Madeira, que promete continuar a lutar para que cada idoso possa viver os seus anos de descanso com segurança, respeito e qualidade de vida.