Arrancou hoje na vila da Ribeira Brava o primeiro de dois dias de música filarmónica que junta 12 bandas regionais e cerca de 450 talentosos músicos e maestros para performances criativas, num registo musical diferente do habitual.
Longe das músicas religiosas que acompanham as procissões ou que marcam os arraiais madeirenses, as Bandas Filarmónicas aproveitam o Encontro Regional, que acontece há já 40 anos na Ribeira Brava, para mostrar o talento e a versatilidade de cada agrupamento musical que aposta em reportórios contemporâneos e com arranjos musicais, conferindo espetacularidade ao evento.
Este ano o Encontro associa-se ao ano Jubilar através da interpretação do Hino do Jubileu – Peregrinos de Esperança.
Durante a sessão de abertura, o Presidente da Câmara Municipal agradeceu a participação dos músicos e maestros que por estes dias engrandecem a Ribeira Brava e frisou o importante papel formativo e cultural das Bandas na sociedade atual.
“Hoje as bandas não servem só para animar os arraiais. Têm um papel educativo, formativo e social que é bem visível”, afirmou, dando como exemplo a Banda Municipal da Ribeira Brava que serve de escola de música para os mais novos e apresenta uma grande intergeracionalidade, onde os mais pequenos aprendem e convivem com os mais velhos.
Ricardo Nascimento orgulha-se de ter o Encontro de Bandas na Ribeira Brava há já 40 anos, um cartaz que é procurado por muita gente e que faz parte do calendário festivo do concelho, sendo uma oferta cultural de muita qualidade que se proporciona à população.
Agradeceu ao governo regional por todo o apoio dado à cultura, em especial a este evento que muito contribui para o crescimento dos seus membros.
Em representação do Governo Regional esteve o diretor regional da Cultura. Medeiros Gaspar destacou o trabalho de ensaio e de preparação dos músicos e maestros para este evento e frisou a importância das bandas filarmônicas que foram, para muitos jovens, a primeira porta que se abriu para o ensino da musica, tendo permitido a descoberta de talentos e vocações musicais.
Para o governante, 40 edições representa empenho, dedicação e compromisso das Bandas Filarmónicas a um evento que possibilita a demonstração do trabalho coletivo.
O primeiro dia ficou marcado pelas atuações das Bandas Municipais de Câmara de Lobos, Santa Cruz, Machico, Banda Recreio Camponês, Banda Paroquial de São Lourenço da Camacha e Banda Orquestral de Câmara de Lobos.
Amanhã, a partir das 15h, atuam a Banda Municipal do Funchal – Artistas Funchalenses, Banda do Arco de São Jorge, Banda Municipal da Ribeira Brava, Banda Filarmónica do Faial, Banda Municipal de Santana e Banda Distrital do Funchal – Os Guerrilhas.