O deputado do CHEGA à Assembleia da República, Francisco Gomes, acusou o Instituto de Habitação da Madeira (IHM) de negligenciar os moradores de vários bairros sociais em Câmara de Lobos. Após visitas a um número localidades daquele concelho, entre as quais o Bairro da Nova Cidade, o Bairro das Malvinas e o Bairro da Argentina, o parlamentar destacou o estado de abandono que diz que encontrou naquelas zonas, o qual revela, a seu ver, falta de respeito por famílias que cumprem as suas obrigações.
“Temos famílias a viver em condições que envergonham qualquer sociedade civilizada. O abandono por parte das autoridades não é só uma falha administrativa, mas também uma traição moral aos cidadãos que cumprem as suas obrigações, mas não recebem justiça do governo”, refere Francisco Gomes, deputado na Assembleia da República.
O deputado ouviu os moradores e constatou no terreno uma realidade que diz ser alarmante, tais como casas com sinais evidentes de degradação, paredes rachadas, infiltrações contínuas e infraestruturas obsoletas. Na sua opinião, a manutenção das habitações por parte do IHM é praticamente inexistente e os moradores sentem-se abandonados.
“É inaceitável falar de coesão social e justiça quando se ignoram bairros inteiros durante anos. Estas pessoas pagam as suas rendas e cumprem o seu papel. A responsabilidade agora é da Região, mas pelo que vimos e ouvimos, a mesma está a falhar redondamente”, aponta o deputado.
Além da degradação habitacional, Francisco Gomes afirma que a falta de transportes públicos e de serviços básicos que se faz sentir em alguns casos está a contribuir para o isolamento social das populações, agravando o sentimento de marginalização.
O deputado reforçou ainda que o CHEGA tem um compromisso claro com aqueles que se sentem esquecidos pelo sistema, garantindo que não deixará os casos cair no esquecimento e continuará a exigir ação por parte das entidades competentes.
“O CHEGA é a voz dos que não têm voz. Estamos aqui para ver, ouvir, denunciar e exigir respostas. Não permitiremos que estas famílias continuem a ser tratadas como cidadãos de segunda, pois merecem respeito e uma vida digna”, conclui.