JPP põe sentido de “comunidade e proximidade” na solução dos assuntos da Região na República

A candidatura do Juntos Pelo Povo (JPP) às eleições legislativas de 18 de maio acredita que as pessoas vão dar “uma oportunidade histórica” ao partido para colocar em prática na Assembleia da República “o sentido comunitário, a proximidade, o humanismo e o sentido de missão, matriz da ação política do JPP, quer no poder local quer na Assembleia Legislativa Regional (ALRAM)”.

A poucos dias da ida às urnas para escolher os seis deputados que vão representar o círculo eleitoral da Madeira no Parlamento nacional, o candidato do JPP voltou a chamar a atenção para as diferenças entre o seu partido, o PSD, CDS e PS.

“Perante a indiferença dos partidos tradicionais para com os reais problemas das populações, o JPP sai ao encontro das pessoas, das famílias e faz tudo ao seu alcance para resolver e ajudar”, salienta Filipe Sousa. “Esta empatia, este sentido de comunidade e de proximidade são princípios fundacionais do JPP e fazem de nós um partido reconhecidamente diferente dos demais.”

O candidato elenca outras diferenças. “O JPP é um partido nacional de base regional e regionalista, sem comandos centralistas lisboetas. É um partido de cidadania, moderado, herdeiro da Autonomia, e um partido da Madeira, dos madeirenses, do Povo e de toda a classe trabalhadora.”

Argumenta com os resultados eleitorais. “Se há cada vez mais madeirenses e porto-santenses que votam em nós, se a cada eleição aumentamos o número de pessoas que reconhecem e confiam no nosso trabalho, como aconteceu em março deste ano, com 30 mil madeirenses e porto-santenses a eleger-nos como segundo maior partido da Região, é porque trabalhamos para a comunidade e a comunidade expressa confiança e empatia em nós”, destaca.

O candidato pede uma oportunidade para levar esta prática para a Assembleia da República e coloca-la ao serviço dos interesses da Madeira e Porto Santo. “É isso que peço às pessoas, um voto de confiança para colocar o JPP no Parlamento nacional e podermos provar, também aí, que somos diferentes na abordagem e soluções dos problemas, que não trabalhamos para títulos ou notícias de jornais porque as dificuldades das pessoas, das famílias e das empresas merecem a nossa total solidariedade, trabalho e respeito, como temos demonstrado no poder local e na Assembleia Legislativa Regional.”

Destaca que a sua candidatura é “limpa dos vícios que minam os partidos tradicionais e os impede de tomarem as soluções que verdadeiramente interessam às populações”. Acrescenta-lhes a falta de coragem política para enfrentar “os interesses instalados que agravam o custo de vida das famílias e são um bloqueio à sã concorrência na economia, no mercado e uma barreira ao desenvolvimento social e cultural das populações”.

O candidato refere exemplos para sinalizar que o JPP argumenta com factos. É a privação da classe média para comprar casa porque na Região e no País quem trabalha tem salários de apenas 60,5% da média europeia (37.900 euros na UE e 22.933 euros em Portuga, dados 2023). A Madeira tem a mais alta taxa de desemprego jovem do país. Tem a segunda maior taxa de população empregada considerada pobre (15,7%, cerca de 20 mil pessoas). Há mais de 70 mil madeirenses em risco de pobreza. A monstruosa dívida criada pelo PSD retira todos os anos 600 milhões de euros dos impostos dos madeirenses e porto-santenses.

O cabeça-de-lista do JPP diz que estes “números dantescos passam ao lado” da candidatura AD – Coligação PSD-CDS, que se apresenta nestas eleições a exigir mais poderes autonómicos, realça que “foi a autonomia praticada pelo PSD-CDS que criou estes enormes desequilíbrios sociais, mas sobre tudo isto não se ouve uma palavra”.

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