Maurício Melim descartou, esta manhã, numa publicação no Facebook, a possibilidade de assumir “quaisquer desafios políticos”.
Afirmando-se “um defensor do primado da pessoa humana, do princípio da subsidariedade e de uma sociedade em que a equidade na redistribuição dos recursos seja uma realidade”, o médico lembrou que há mais de 40 anos, escolheu militar no PSD e assumiu responsabilidades públicas, porque se identifica “com os seus princípios”. “Por isso neste momento, não estou disponível para assumir qualquer projeto político que não preconize os princípios da social-democracia, tal como não estive no passado disponível apesar de ter tido vários convites”, garantiu.
“Não pode valer tudo quando as coisas não correm como queremos, esperamos ou sem a elevação que julgamos merecer”, acrescentou na mesma publicação, vincando que na sua opinião a Madeira “deve aproveitar o talento, a disponibilidade, o entusiasmo e o saber de uma nova geração” que sente que “está preparada para assumir os desafios da Autonomia”.
O médico acredita que “nesta vida, a única coisa certa é a mudança, não há lugares vitalícios” e o facto de não estar disponível para assumir qualquer desafio político não o impedirá “de levantar a voz de forma civicamente ativa e politicamente militante para bem da nossa Região, na defesa dos mais vulneráveis e na denúncia das injustiças que forem perpetradas”.
”Continuarei a ser um farol daquilo que sempre me definiu: a defesa da ética, integridade, transparência, correção e lisura para as outras pessoas, mas sobretudo quero estar bem com a minha consciência. Quis humildemente repor a verdade dos factos, ao ser afastado das minhas funções no âmbito da Saúde Pública, não pretendo ter protagonismo…entendo que o silêncio é o melhor sinal de poder e força… acredito que as ações falam mais alto que as palavras e a grandeza de qualquer ser humano mede-se pela capacidade de servir e dar-se aos outros”, rematou.