Depois de uma jornada de contactos com trabalhadores, a Candidatura da CDU às eleições para a Assembleia da República esteve junto ao Hospital Nélio Mendonça, onde a cabeça de lista, Herlanda Amado, afirmou que “esta é a única candidatura que defende verdadeiramente os trabalhadores, definindo como prioridade imediata a valorização do trabalho e o direito ao trabalho com direitos.
O partido afirma que o País e a Região não têm futuro enquanto milhares de trabalhadores empobrecem trabalhando e se confrontam com a pobreza e a miséria. “Não há futuro justo quando a força de trabalho da Região e do País são “escravos” da selvajaria imposta pela lei laboral mais gravosa dos últimos anos. Não há futuro justo quando milhares de trabalhadores não têm os rendimentos necessários para fazer face ao aumento do custo de vida”, aponta.
Para a CDU é urgente garantir o aumento do salário mínimo nacional para 1.000 euros já em Julho deste ano, bem como o aumento geral dos salários em 15%, mínimo de 150 euros; a revogação da caducidade da contractação colectiva, o combate à precariedade laboral garantindo que para cada necessidade permanente das empresas seja garantido um contracto de trabalho efectivo, o subsídio de insularidade para aos trabalhadores das Regiões Autónomas e as 35 horas de trabalho para todos.
“A CDU continuará a defender na Assembleia da República o direito ao trabalho com direitos, apresentando propostas que protejam os trabalhadores de ataques como os que temos assistido ao longo dos anos por PSD-CDS e PS”, sublinha.
No final das declarações, Herlanda Amado não deixou de criticar os partidos que elegeram no passado para a Assembleia da República: “Se dúvidas houvesse de quem defende os direitos dos trabalhadores, de quem está verdadeiramente identificado com os reais problemas da população, esta campanha tem provado que apenas a CDU fala da urgência do aumento dos salários e da valorização do trabalho com direitos”, referiu.
“Os “outros” candidatos “degladiam-se” em acusações e “bate-bocas” infantis, mas propostas concretas para resolver os problemas e as dificuldades enfrentadas pela maioria da população nada de concreto é apresentado. Por isso dizemos que para garantir o reforço e fortalecimento dos direitos de todos trabalhadores na Assembleia da República, só através do reforço da CDU já a 18 de maio”, remata.