A discursar pela primeira vez como reitor empossado, Sílvio Fernandes fez um resumo do seu último mandato, ao nível do que foi concretizado.
Num dia em que decorre a cerimónia da sua tomada de posse, mas também do Dia da Universidade, Sílvio Fernandes lamentou não ter sido resolvido o acesso das universidades das regiões autónomas a fundos comunitários, nem a questão da compensação pelos sobrecustos de insularidade e ultraperiferia que afetam as instituições da Madeira e dos Açores.
Falando do programa para o novo mandato, o responsável relevou o eixo ‘Pessoas’, em concreto a vertente destinada aos estudantes, que terão medidas de reforço de apoio social, através da SASUMAa, do fundo de apoio de emergência, da Associação Académica, da execução de programas de combate ao abandono e à promoção do sucesso académico.
Quanto aos docentes e investigadores, Sílvio Fernandes assegurou que ficarão concluídos os concursos de carreira, bem como a melhoria das condições de trabalho para o pessoal técnico e administrativo.
Em matéria de recursos, “a UMa deve garantir a sua sustentabilidade e continuar a persistir na captação, majoração e diversificação de financiamento (Orçamento de Estado, investimento da Região, parcerias ao abrigo da lei do mecenato e prestação de serviços). É objetivo concluir as obras das residências universitárias, e insistir na necessidade da reabilitação do Campus da Penteada e a sua extensão com o edifício do Ex -CITMA”.
O reitor preconizou ainda o aumento e renovação da oferta formativa, cursos para a docência, entre outros. Ao nível da internacionalização, a Reitoria vai trabalhar ainda mais para a maior inserção da UMa em redes de ensino e investigação e incremento de estudantes estrangeiros.
“A UMa deve sentir que está integrada na vida da Região e das suas dinâmicas socioculturais, políticas e históricas, fazendo parte do desígnio autonómico de criar uma sociedade compaginada com os mais exigentes critérios de prestação de serviços, de formação e da cultura pessoal e institucional”.
O reitor lembrou que o processo autonómico está prestes a completar 50 anos, lembrando que a universidade faz parte do mesmo. “Precisa, porém, de continuar a ganhar relevância e dimensão, para contribuir para o engrandecimento da autonomia”.
Terminou assegurando que o seu discurso não se resume a um conjunto de intenções, mas sim a “um acerto de contas entre dois tempos: um tempo de realizações, mais ou menos bem sucedidas, e um tempo de projeção para uma realidade que queremos que venha a existir”.