Para João Abreu, cabeça de lista do partido ADN, a defesa de Portugal e Regional é uma preocupação crescente, especialmente com o aumento dos conflitos globais.
No entanto, o partido entende que “todos os partidos políticos têm falhado em apresentar propostas concretas para fortalecer a resposta do país em conjunto com os aliados”.
O ADN afirma que as diferenças ideológicas em relação à NATO e à UE são evidentes, “mas faltam soluções inovadoras” para os problemas estruturais das Forças Armadas.
O ADN denuncia que o compromisso de investir 2% do PIB na Defesa, assumido em 2014, não tem sido cumprido. “Em 2024, Portugal destinou apenas 1,48% do PIB para a Defesa, com a meta de atingir os 2% adiada para 2030. Esta falta de compromisso é inaceitável e coloca em risco a segurança nacional.Os programas eleitorais dos partidos mencionam as situações bélicas europeias e no Médio Oriente, bem como a participação de Portugal em organizações internacionais como a ONU, NATO e UE”, recorda.
O partido refere que as propostas variam desde o aprofundamento da participação na NATO até à saída da aliança, além do reconhecimento da Palestina como Estado independente, defendido por diversos partidos.
“O ADN, por outro lado, apresenta uma visão clara e determinada para a defesa nacional. Defendemos um aumento significativo do investimento na Defesa, não apenas para cumprir os compromissos internacionais, mas para garantir que Portugal está preparado para enfrentar qualquer ameaça”.
Além disso, o partido propõe a modernização das Forças Armadas, com foco na inovação tecnológica e na formação contínua dos nossos militares.
Ademais, o ADN acredita na importância de uma política de defesa que seja transparente e eficiente.
“Defendemos uma auditoria rigorosa aos investimentos na área da Defesa para assegurar que cada euro gasto contribui efectivamente para a segurança do país”, reforça.
João Abreu afirma que é hora de Portugal assumir um papel mais activo e independente na sua defesa, sem depender exclusivamente de alianças internacionais.
“O ADN está comprometido em garantir que a defesa nacional seja uma prioridade, protegendo os interesses e a segurança de todos os portugueses”.