Manuela Gonçalves, deputada do Chega, em estreia nesta legislatura, evocou o “o projeto de resolução do Chega, aprovado em 2024” relativo à “reposição de tempo de serviço” dos docentes, clamando que falta apenas incluir em sede de orçamento para a implementar.
Assim, questiona se a proposta de orçamento para 2025, que estará em plenário na segunda metade de junho o “irá complementar” e, se sim, “com efeitos retroativos de 1 de janeiro”, conforme diz que consta do dito projeto, “aprovado democraticamente nesta casa”. Ora, Jorge Carvalho aproveitou para ‘brilhar’, não percebendo bem a contradição entre o Chega ter apresentado eludido projeto, efetivamente, e depois tenha apresentado uma moção de censura, que fez o anterior governo cair.
Gonçalo Camelo, também em estreia falou em “obsessão pelo digital”, detetando, o deputado da Iniciativa Liberal, que o “programa fala em implementação digital efetiva, revelando uma certa obsessão, quando há países em que essa estratégia está ultrapassada”, questionando se não estaria a Região em contraciclo.
Jorge Carvalho deu nota de que o deputado liberal estaria um pouco alheio da realidade, assegurando que “não temos muitas reservas de que os nossos alunos estão mais à frente”, disse ainda que há alguns países atrasados nessa transição digital e também expressou a equidade na Madeira, onde essa transição é feita ao nível público enquanto em alguns outros países, elencados pro Gonçalo Camelo, só o privado é contemplado. “Aqui, todos os alunos do 5.º ao 12.º ano estão abrangidos”.