O líder do maior partido da oposição, o Juntos Pelo Povo, diz que não se pode “confundir 23 deputados neste parlamento”, alcançados pelo PSD, com “maioria absoluta”, acusando o Governo de “arrogância absoluta”.
Diz Élvio Sousa que há 3 compromissos que devem ser consagrados, como as condições para as famílias terem uma casa, “reduzir o custo de vida”, afirmou, passa por baixar os escalões do IRS e, sobretudo, “passa por baixar o IVA”, dirigindo-se ao governante social-democrata que disso não depende a Lei das Finanças Regionais.
Ademais, “37 mil madeirenses” em listas de espera na Saúde, considera Élvio Sousa, não constitui uma “saúde de humanismo”.
O JPP também reclamou o salário mínimo nos 1.200 euros e quis saber para quando será. O mesmo para o subsídio de insularidade, transversal a todos os madeirenses, da administração pública e privada.
Em resposta, Miguel Albuquerque diz que é através do princípio da captação simples e não aceita que os madeirenses paguem a “sua própria ultra periferia”.
“Baixar o IVA é também reduzir o custo de vida”, replicou o líder do maior partido da oposição. “Estamos disponíveis para um pacto de arranjar casa para todos os madeirenses”, dizendo que esse pacto resulta de um consenso entre todos os partidos da oposição democrática.
”A melhor forma de analisar o controlo da despesa é olhar para a conta da Região” e ver, consubstanciou Albuquerque, as contas que os sucessivos governos social-democratas apresentam, designadamente a amortização da dívida pública.