“É muito importante que os madeirenses e porto-Santenses estejam conscientes do que a Madeira tem a perder quando tem um Governo socialista em Lisboa e do quanto tem a ganhar quanto tem um Governo da AD, liderado por Luís Montenegro, em Lisboa”. Palavras do candidato pela AD – Coligação PSD/CDS, Paulo Neves, aludindo ao exemplo dos radares que foram instalados no Aeroporto da Madeira para a medição dos ventos, um dossiê que foi resolvido nos últimos onze meses de governação da AD e que esteve pendente, na gestão socialista, durante oito anos.
“Os radares instalados no Aeroporto da Madeira para a medição dos ventos e que, dentro de um ano, já terão conclusões – com uma importância muito grande para a operacionalidade do Aeroporto, seja em relação à economia regional, seja relativamente à própria vida e necessidades dos Madeirenses – demonstra, claramente, aquela que é a diferença entre a capacidade de governar da AD e do PS”, vincou o candidato, lembrando que, durante oito anos, os deputados do PSD eleitos ao parlamento nacional exigiram à República, sem sucesso, a instalação de dois radares no Aeroporto para medir os ventos e para saber, assim, quais eram os limites da operacionalidade desta infraestrutura, limites esses que, há muitos anos, não eram revistos.
Aliás, frisou Paulo Neves, “o Governo da República, socialista, chegou a criar um Grupo de Trabalho que não trabalhou, que não apresentou qualquer tipo de conclusão e que nunca resolveu a questão da instalação dos radares”, acrescentando que, em apenas três meses, o Governo de Luís Montenegro, da Aliança Democrática, “não só decidiu que instalava, como decidiu quem pagava – neste caso, a NAV – e instalou os radares, que já estão a funcionar e a recolher dados para que, daqui a um ano, possamos ter conclusões”.
Candidato que, a este propósito, sublinhou que este é um dos exemplos flagrantes “do que é o PS a governar na República relativamente à Madeira – que é meter os dossiês nas gavetas – e do que é o Governo da AD na República – que é resolver, resolver bem e resolver rápido”, apelando a que, a 18 de maio, seja também esta diferença a ditar a melhor escolha dos madeirenses e porto-Santenses.
Paulo Neves que, a rematar e em resposta aos órgãos de comunicação social sobre o Subsídio Social de Mobilidade, admitiu que o sistema atual já está melhor, mas deixou claro que a posição da sua candidatura é sempre a mesma e que passa pelos madeirenses pagarem apenas aquilo que têm a pagar pelas viagens sem terem de adiantar dinheiro ao Estado. “Este Governo já demonstrou que, em onze meses, fez muito mais do que o PS em oito anos, agora vamos continuar a trabalhar, o próprio Governo da República já disse que este dossiê ainda não acabou e que só vai acabar quando esta questão for assumida e nós vamos conseguir”, garantiu.