Na apresentação do Programa de Governo do XVI Governo Regional, o presidente Miguel Albuquerque sustenta ao plenário, nesta manhã de terça-feira, o “crescimento económico positivo há 48 meses consecutivos”.
O governante começou por efetivar um enquadramento, lembrando o atual momento político, vincando que os cidadãos “recusaram apoiar radicalismos”, tendo, observa Miguel Albuquerque optado os eleitores pela “estabilidade” e ser “avesso a convulsões políticas”, numa alusão às recentes eleições legislativas regionais.
“O Programa de Governo agora apresentado evidencia o desenvolvimento integral da população”, continuou Miguel Albuquerque na defesa do programa do XVI Governo Regional, que começa esta manhã a ser discutido no plenário madeirense com a presença de todos os secretários que compõem o elenco governativo.
A redução fiscal, a circunstância de a Região ter apresentado o índice mais baixo de desemprego, em março, foram pontos por si elencados para referir que um Governo seu apoiará estes setores, assim como o da Educação que disse ser “um setor estratégico”.
De fora, não fica a Saúde. O novo hospital Central e Universitário da Madeira e a nova unidade de saúde do Porto Santo, tal como continuar o combate à redução das listas de espera, são linhas estratégicas, com as quais o governante se compromete.
Habitações acessíveis, seja por via da aquisição, seja por via do arrendamento, também entram neste Programa de Governo, aclarando o social-democrata que é uma das grandes prioridades.
Durante os 31 minutos, sensivelmente, que durou o discurso do governante social-democrata, foi apontada a integração europeia. “Há que concretizar as justas aspirações autonomistas do nosso povo”, apontou, deixando inequívoco que os princípios autonómicos são “fundamentais”.