Morte de criança: ‘Gonçalves Zarco’ esclarece que não se trata de um caso de bullying escolar e há provas

Escola frequentada pela criança está a colaborar com a PJ e tem a informação de que não se tratou de bullying escolar.

A investigação da Polícia Judiciária ao caso da criança de 12 anos que morreu em circunstâncias trágicas descartou a hipótese de bullying escolar, revelou esta tarde a Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco, onde a menina andava.

“A única informação que neste momento podemos divulgar é a de que a ‘hipótese de bullying no meio escolar foi descartada’, conforme confirmado ao final da manhã desta quinta-feira, por um dos inspetores ao Presidente do Conselho Executivo, que mesmo em dia feriado dirigiu-se às instalações da Polícia Judiciária, na tentativa de obter informação fidedigna para esclarecer toda a comunidade escolar, designadamente outros pais e encarregados de educação, dada a avalanche de fake news que têm inundado as redes sociais”, pode ler-se num comunicado da escola.

Citando o referido inspetor, o presidente do Conselho Executivo acrescenta que “a situação ocorrida com a aluna não pode ser imputada à escola e há provas disso”.

Perante isto, Ricardo Barcelos apela “ao respeito por todos os membros da comunidade escolar, alunos e respetivos encarregados de educação, professores e funcionários”.

“Reconhecemos que nenhuma instituição é perfeita, mas reafirmamos que a nossa escola repudia qualquer forma de bullying e permanece comprometida em garantir um ambiente baseado no respeito e na colaboração entre todos”, declara o professor.

A escola começa o comunicado “lamentando profundamente o falecimento da aluna Jociane Teixeira Martins” e expressando, uma vez mais, “as mais sinceras e sentidas condolências a toda a sua família, amigos e colegas”.

O Conselho Executivo, pela voz do seu presidente, considera “fundamental” manter “o respeito pela memória da vítima, oferecer todo o apoio possível à família, amigos e colegas, e evitar qualquer tipo de especulações prematuras”.

“Desde que tomamos conhecimento do sucedido, estamos a colaborar contínua e plenamente com as autoridades competentes e aguardamos serenamente o resultado da investigação. A nossa prioridade é garantir apoio emocional a toda a comunidade escolar e reforçar o nosso compromisso com o bem-estar dos nossos alunos e respetivos encarregados de educação, dos nossos professores e dos nossos funcionários”, sublinha a escola.

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