1.º de Maio: Porta a Porta apela à luta contra a especulação imobiliária

Movimento Porta a Porta considera que “comprar casa na Região, especialmente no Funchal, tornou-se uma façanha praticamente reservada a estrangeiros endinheirados”.

O Núcleo Regional do Movimento Porta a Porta apela a todos os trabalhadores e à população em geral para que participem massivamente na manifestação promovida pela União dos Sindicatos da Madeira, no dia 1.º de Maio.

A concentração está marcada para às 10h00, junto à Assembleia Legislativa Regional, seguindo-se a manifestação até ao Jardim Municipal do Funchal.

O movimento considera lamenta que “se torna cada vez mais difícil, para quem vive do seu trabalho, suportar os custos com a habitação”, neste sentido apela aos madeirenses a “lutarem pelo direito à habitação e contra a especulação imobiliária”.

Leia um excerto da nota de imprensa do Movimento Porta a Porta”:

“A Madeira é atualmente uma das regiões do país onde é mais caro adquirir ou arrendar casa. Esta realidade resulta não só da especulação imobiliária, mas também da transformação de um grande número de habitações em unidades de alojamento local. Hoje, não é raro encontrar apartamentos T1 a preços superiores a 200 mil euros, ou rendas que ultrapassam os 800 euros mensais, valores que negam, na prática, o direito constitucional à habitação, mesmo àqueles que auferem salários acima da média regional, atualmente situada nos 1.040 euros.

Comprar casa na Região, especialmente no Funchal, tornou-se uma façanha praticamente reservada a estrangeiros endinheirados.

O 1.º de Maio é uma data central para afirmar a luta por melhores condições de trabalho e de vida, pela valorização salarial e por uma mudança de políticas que garantam o direito a uma habitação digna a quem vive e trabalha na Região. As casas devem servir para as pessoas viverem, não para alimentar o lucro dos especuladores.”

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