Perto de 3.500 estudantes das antigas colónias portuguesas frequentam a Universidade de Coimbra (UC) no presente ano letivo, dos quais cerca de 2.400 são brasileiros, segundo fonte daquela instituição.
No total, excluindo Portugal, são 3.457 os inscritos em diferentes cursos oriundos dos outros estados da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM), disse à agência Lusa uma fonte do Gabinete de Assessoria de Imprensa da UC.
Assim, os alunos da comunidade lusófona, incluindo a RAEM da República Popular da China, representam cerca de 14% dos 25 mil estudantes atualmente matriculados nas várias faculdades da mais antiga universidade portuguesa, com uma história de 735 anos, liderada pelo reitor Amílcar Falcão.
Por ordem alfabética, os países de origem desses universitários estrangeiros são Angola (253), Brasil (2.397), Cabo Verde (189), Guiné-Bissau (138), Moçambique (316), São Tomé e Príncipe (36) e Timor-Leste (112), além de Macau (16), antiga colónia integrada na China em 1999.
O vice-reitor para as Relações Externas e Alumni, João Nuno Calvão da Silva, tutela a Casa da Lusofonia, destinada a promover “pontes entre os estudantes dos países lusófonos e os estudantes nacionais e internacionais” e que alberga as sete associações de alunos de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
Este espaço da UC, criado em 2013, conta também com a colaboração da associação Erasmus Student Network (ESN) e da Associação Académica de Coimbra (AAC).
A Casa da Lusofonia funciona ainda como “ponto de encontro entre todos os estudantes que, independentemente da sua nacionalidade, querem dar uma dimensão internacional ao seu futuro”.