Ribeira Brava recriou a cabotagem com cenários de 1908. Veja as imagens

A Ribeira Brava recordou, esta manhã, parte da sua história através da recriação da cabotagem e das transações comerciais que se faziam no Séc XX, tendo como cenário o ano de 1908, onde esta localidade teve um papel fulcral no transporte de pessoas e mercadorias por via marítima.

Desta vez, o desembarque foi feito na praia, onde se encenou a chegada à vila da nobreza vinda do Funchal, bem como das mercadorias que seriam comercializadas no mercado municipal, onde se concentravam vários ofícios da época. Não faltou o barbeiro, o engraxador de sapatos, a curandeira, as bordadeiras, o leiteiro, as floristas, a peixeira e os ‘fidalgos’ que chegavam em busca de novidades.

Esta iniciativa assinalou o arranque da 4.ª edição da Semana da Cultura que se prolonga até 3 de maio.

Veja as fotos:

Jorge Santos, vice-presidente da Câmara, integrou a cabotagem no papel de figurante. “Nós também temos de dar o exemplo, sobretudo se apelamos à comunidade para que se envolva no projeto”, afirmou o autarca, salientando que os novos cenários deram uma ‘nova vida’ ao evento. “Fazer o desembarque na praia foi muito melhor do que estávamos à espera, até porque a afluência das pessoas aumentou significativamente e permitiu uma maior envolvência junto da comunidade”, referiu.

A recriação da cabotagem vai na quarta edição e é já um marco na Ribeira Brava sobretudo pela simbologia histórica. “Esta é uma forma de revivermos um pouco o nosso passado que foi impulsionador para o que nós somos hoje, e demonstra a importância que a Ribeira Brava teve na altura como polo comercial contribuiu bastante para a elevação a Concelho”, adiantou o vice-presidente.

Com margem para crescer em termos de cenários e de participantes, a ideia é englobar muitas mais pessoas e instituições neste evento que veio para ficar e que pretende ser um ‘retrato’ da época, onde a vida era bem diferente da atualidade.

A cabotagem, evento organizado pela Câmara Municipal, com o apoio da Direção Regional das Pescas, através da Escola Azul, teve a coordenação do Teatro Bolo do Caco e a participação de várias entidades associativas do município, nomeadamente, Casa do Povo da Serra de Água, Universidade Sénior, Museu Etnográfico da Madeira, Lar da Tabua, Centro Comunitário do Lugar da Serra, Escola Padre Manuel Álvares, Escola do Campanário, Escola da Tabua e ainda alguns alunos da Escola do Carmo, Câmara de Lobos.

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