Ribeira Brava dá início à Semana da Cultura

Na abertura da Semana da Cultura, Ricardo Nascimento enalteceu o 25 de Abril pelo “renascimento cultural” que proporcionou.

A quarta edição da Semana da Cultura da Ribeira Brava arrancou esta tarde. Durante os próximos dias, a vila transformar-se-á num palco de cultura viva, com livros, música, cinema, exposições, oficinas e momentos de partilha com autores, artistas e instituições.

“A cultura é o alimento da alma de uma nação. Abrange as nossas tradições, a nossa história, as nossas artes, a nossa literatura, a nossa música, tudo aquilo que nos define como povo e nos conecta uns aos outros”, declarou Ricardo Nascimento, presidente da autarquia, no discurso de abertura.

O autarca relembrou que o acesso à cultura não é um luxo, mas uma necessidade fundamental para o desenvolvimento integral de cada indivíduo, especialmente dos mais jovens. Sobre a literatura, disse que “abre janelas para outros mundos e outras experiências, estimula a imaginação, a empatia e a compreensão da complexidade humana”.

A propósito deste dia, o 25 de Abril também foi lembrado pelo presidente da autarquia, não só pela mudança política, mas como marco para um “renascimento cultural” que abriu caminho para a valorização da língua portuguesa, “para a redescoberta das nossas tradições e para a afirmação da nossa identidade num mundo globalizado”.

Recordou “aqueles que lutaram pela liberdade que hoje desfrutamos e olhemos para o futuro, convictos a defender e a promover os valores do 25 de Abril: a liberdade de expressão como pilar da nossa democracia e a cultura como motor do nosso desenvolvimento humano e social, não trocando a crítica construtiva pela difamação, a razoabilidade pelos extremismos, a liberdade pela libertinagem, a democracia pela ditadura”.

Nascimento vê com orgulho a evolução desta semana cultural ao longo destes quatro anos e agradeceu o apoio do Governo Regional, na pessoa do diretor regional, Medeiros Gaspar, presente na sessão.

“Uns criticam, outros difamam, outros gostam e incentivam, pelo que neste meu fim de mandato deixo o desafio às próximas gestões camarárias que continuem a não menosprezar a cultura, contribuindo para que continuemos a ser uma terra de sonho e tradição”, disse.

Jorge Santos, vice-presidente da autarquia, também interveio, recordando que a iniciativa nasceu para valorizar as raízes locais e tem vindo a crescer “em dimensão, diversidade e participação”. Agradeceu a todos os parceiros, escolas, artistas e técnicos envolvidos, reconhecendo neles “o talento, a entrega e a paixão” que tornaram possível esta edição.

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