Durante a campanha nas ruas da capital madeirense, o partido ADN Madeira reforçou a sua posição firme sobre a necessidade de uma política de imigração mais rigorosa e justa. Em contacto direto com os cidadãos do Funchal, os candidatos do partido ouviram diversas preocupações relacionadas com o que descrevem como “descontrolo total” da imigração no país.
As opiniões recolhidas junto da população revelam um sentimento generalizado de insegurança e descontentamento.
Face a estas preocupações, João Abreu, cabeça de lista do ADN Madeira, e Alexandra Pita, candidata pelo mesmo círculo, afirmam que “Portugal perdeu o controlo da imigração” e que a situação atual prejudica gravemente os portugueses, tanto no continente como nas regiões autónomas.
“Não somos contra a imigração, mas contra o abuso. O ADN defende regras claras, respeito pela cultura nacional e prioridade aos portugueses nos apoios públicos. É inaceitável que imigrantes recém-chegados tenham mais facilidade em aceder a habitação, subsídios e serviços do Estado do que quem cá vive e trabalha há anos”, disse João Abreu.
Para Alexandra Pita, a imigração descontrolada compromete a segurança – especialmente das mulheres –, a coesão social e a identidade cultural do país.
Entre as medidas propostas pelo ADN para uma imigração com regras claras está a “suspensão imediata da entrada de novos imigrantes”.
“Portugal deve acolher, sim, mas com responsabilidade, justiça e ordem”, conclui João Abreu.