Luís Montenegro pede aos madeirenses o mesmo resultado das eleições regionais

Os candidatos da Madeira da coligação AD PSD/CDS apresentados hoje, publicamente.

Luís Montenegro disse hoje, no Funchal, que quer ganhar nas eleições de 18 de maio com a garantia de formar um governo com estabilidade, à semelhança do que aconteceu com o PSD Madeira nas últimas eleições regionais.

Na apresentação dos candidatos pelo círculo da Madeira, realizada no Mercado dos Lavradores, o primeiro-ministro e líder da coligação AD PSD/CDS, elogiou Miguel Albuquerque pela “prova de resistência, resiliência, tenacidade, capacidade transformadora, que viu o seu reconhecimento no pronúncio do povo”, afirmou.

Segundo o primeiro-ministro e recandidato ao cargo, no dia das eleições a “alegria não será vencer, mas ter condições para governar”.

Apelando ao voto nos candidatos da coligação AD PSD/CDS, Montenegro fez também um elogio aos deputados do PSD eleitos à Assembleia da República, nas anteriores legislaturas, pela forma como defendem os interesses da Região.

Miguel Albuquerque também apelou à maioria dizendo que é “do interesse da Região apoiar esta coligação” para um governo nacional. O líder do PSD Madeira afiança que Luís Montenegro “conhece as necessidades imperativas” da Região, nomeadamente, o processo de revisão das finanças regionais.

Sobre os candidatos, com Pedro Coelho à cabeça, Vânia Jesus, Paulo Neves, Bruno Sousa, Ana Cristina Monteiro (CDS) e Bruna Perry (PSD/JSD), garantiu que “vão colocar sempre os interesses da Região acima dos interesses particulares”.

Antes de Miguel Albuquerque, falou José Manuel Rodrigues, líder do CDS (atual secretário regional da Economia), dizendo ser testemunha do trabalho do primeiro-ministro “em todas as circunstâncias” na ajuda à Região. Criticando os governos socialistas, disse que foram “um desastre total” no que respeita às pretensões dos madeirenses.

O centrista pediu uma “revisão constitucional, que aprofunde os poderes autonómicos, uma lei de finanças regionais mais justa, que compense a Madeira nos custos com a Saúde e a Educação e o cumprimento do princípio da continuidade territorial” e defendeu que é preciso “o Estado entender que os custos de insularidade são custos de soberania e assim sendo têm de ser assumidos pelo Estado”.

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