Depois de termos uma dama de Pedra nos mais altos cargos municipais da capital, eis que agora temos uma outra dama na presidência da Assembleia Legislativa da Madeira. Sim, depois de resolvido o destino de José Manuel Rodrigues, Rubina Leal assumiu as rédeas da casa da democracia madeirense. Não podíamos estar melhor entregues. A primeira promessa foi de “diálogo”. Está certo. Falar é bom. Mas trabalhar também não deve ser mau…
Como vice-presidente ficou José Prada. Lindo. Uma chapada de luva branca para todos aqueles que diziam que o senhor nem a eleição para administrador de condomínio venceria. Embrulhem!
Para outro dos vices foi chamado um Nunes. Finalmente! É que já há tempos era para ter ido outro… Paciência. Não deu, não deu. Assim como assim ele também não tinha pedido nada. Ele(s) é que lhe tinham prometido. Por sorte não se tinha desfeito do consultório. Senão aí é que iam ser elas! A esta hora tínhamos ainda mais uma secretaria.
A dos negócios estrangeiros, sei lá. Para o Sr. Dr. José Luís ter que ir à Casa Branca reunir com Trump para debater os efeitos das tarifas alfandegárias. Parece que o estou a ver, todo aperaltado, e à senhora minha mãe na sala oval com o Donald e a Melania. À saída, aos jornalistas, daria a boa nova: “Forget taxes. I sent Donald “mamar nei beiças”.
É que não faz sentido algum. Onde já se viu o homem querer taxar tudo (ou quase) o que vem de fora e a sua mulher ser oriunda de um país estrangeiro? Enfim. O homem só pode estar doido. E prova disso foi também a decisão de acabar com as limitações de água. Juro. Ao contrário de Obama e Biden, que procuravam mitigar o problema da escassez de tão precioso bem, o actual presidente dos EUA abriu a torneira e assinou um decreto para mudar as regras em vigor sobre a quantidade de água disponibilizada para os chuveiros, lava-louças e outros equipamentos. “Gosto de tomar um bom banho e lavar o meu lindo cabelo”, disse. “Tenho de ficar debaixo do chuveiro durante 15 minutos até conseguir molhar-me, pois a água sai gota a gota. É ridículo”, reforçou. “Os chuveiros não voltarão a ser fracos e inúteis”, garantiu. Ele tinha ou não tinha prometido uma “América great again”? Então agora aturem-no.
Quem também andou a viver à “great” e à francesa foi, segundo consta, um tal de António Manuel Góis. Ao que parece, o ex-funcionário da Conservatória do Registo Comercial do Funchal e também Presidente da Câmara da Ponta do Sol e do Pontassolense, desviou uns trocos. Resultado? Foi condenado, por estes dias e pela 3.ª vez, a devolvê-los acrescidos de juros legais. Mais. Garantiu, se o novo recurso já anunciado nada alterar, uma estadia com tudo incluído, durante 7 anos e meio no resort Pestana Cancela. Só não sei é se é em quarto duplo ou single. E isso interessa?
Só se for para saber se fica com o “padeiro” que apanhou (mais) 4 anos de prisão por guardar droga em pães e frangos congelados. Sinceramente. Só me faltava essa. Qualquer dia, ao pedir um papo seco com queijo, para além de reforçar que sim, é só queijo, e sim, sem manteiga. Vou ter que acrescentar um sim, é sem heroína, por favor. E o frango? Sem asas, sem gripe e, se possível, sem alfa-PHP ou lá como isso se chama…
Mas se o outro senhor foi “convidado” a devolver o que dizem ter desviado, não vai ser o primeiro nem o último. Também há para aí um imbróglio com 3 milhões de um teleférico. Uns, os que “emprestadaram”, dizem que era para uma vertente agrícola. Outros, os que gerem os equipamentos, dizem que o projeto sempre foi para fins agrícolas, mas também turísticos.
O primeiro a reagir foi Humberto Vasconcelos. Desagradado, rejeitou qualquer responsabilidade. Segundo ele, aquilo foi uma herança que recebeu do seu antecessor. O gabinete de Rafaela Fernandes também já se pôs de fora. “O processo teve início há mais de uma década”, frisou. Restava então apenas ouvir o, à altura dos factos, responsável pela tutela. Bem, se alguém ouviu, eu não. Mas também não sei se ia adiantar grande coisa. Isto não deve passar de uma tremenda cabala ou um enorme mal-entendido. Assim como aqueles das licenças de pesca a empresas sem barcos. Enfim… Deixem-se de ser más-línguas. É o que é.