A Fajã das Galinhas transformou-se num aglomerado de casas, perdido entre o arvoredo das zonas altas do Estreito de Câmara de Lobos. Naquele que é agora um sítio ‘fantasma’ paira no ar o perigo iminente propiciado pelo risco de derrocadas. Mas ainda há quem teime em ignorar os avisos e se recuse a abandonar as moradias.
O JM percorreu a estrada que dá acesso à localidade, observando, de perto, os sinais – uns deixados pela autarquia de Câmara de Lobos, outros pela própria natureza – de que a segurança abandonou, há muito, aquele local.
Pedrinhas e pedregulhos na via. O pavimento esburacado. Árvores tombadas, com os troncos pintados de negro, chamuscados pelas chamas dos incêndios do ano passado. Sinalização de perigo de queda de rochas bem visíveis pelo caminho. Ali não há nada que convide a ficar. No entanto, soube o Jornal que pelo menos seis indivíduos continuam a viver em algumas daquelas casas, ‘perdidos e achados’ entre os montes verdes e as quebradas.
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