“Foi a vontade popular. Soberana!”, diz JPP

O secretário-geral do Juntos pelo Povo (JPP), Élvio Sousa, emitiu este domingo um comunicado com foco nos resultados das eleições regionais do passado dia 23 de março, sublinhando a importância da confiança depositada pelo povo da Madeira e do Porto Santo no projeto político do JPP, agora o maior partido da oposição na Assembleia Legislativa da Madeira.

“Foi a vontade popular. Soberana!”, afirmou Élvio Sousa, agradecendo aos eleitores e prometendo uma oposição “forte, construtiva e vigilante”, comparando-a a “adubo para as culturas”. Segundo o líder partidário, o objetivo é continuar a escavar e a cultivar uma alternativa política “credível, humanista e decente”.

No entanto, as críticas não se ficaram apenas pelo campo político. “Tanto François Fénelon como Voltaire apelaram à civilidade tolerante. E fazemo-la sem hesitar, não deixando, porém, que a mentira se instale em detrimento da verdade. À exceção do JM (que reconheceu o mérito do nosso projeto, pela positiva), o Diário de Notícias dos grupos SOUSA e AFA, continua no seu estigma pessoalista e pela inferiorização negativa. Observe-se: O JM, o EXPRESSO e demais imprensa nacional salientaram o resultado do JPP como uma linha moderada que emerge fora dos extremos. Ao invés, o DN-M do grupo Sousa, não reconhece esse feito e o mérito. Persegue a expetativa futura, ignorando o presente. Coloca a tónica na superação de novos desafios pela negativa, pelo alcance insuperável, com expressões do tipo ‘favas contadas’. É a negação obcecada da evidência”, escreveu.

E aditou: “Esta análise serve para introduzir o raciocínio de que a persistente intolerância à evidência produz hipócritas e ressabiados. Lembra-nos o Cardeal madeirense Tolentino Mendonça que a ausência de tolerância pode levar a que as pessoas não consigam sair de si próprias. A lista está a engrossar e a inveja localizada nas cadeiras da direção de alguma imprensa teima em virar obsessão”.

O líder do JPP fez ainda questão de corrigir o que considera ser um erro frequentemente repetido sobre a origem do partido de que “o JPP nasceu de uma cisão do PS. Errado! “, advogou, enumerando os fundadores da força política, entre os quais “Filipe Sousa (ex-PS), Arlindo Rodrigues (ex-PSD)” e outros sem filiação partidária anterior.

“Portanto, antes que o mal (e a maledicência) cresça, corta-se a cabeça. Prosseguimos sem rancores. Todos os dias adubamos a nossa sementeira e a tolerância que dela brota. ‘Quem te obriga a andar mil passos, vai com ele dois mil’ – excerto do Sermão das Montanhas”, remata.

Leave a comment

Your email address will not be published. Required fields are marked *