O deputado Francisco Gomes, candidato do Chega à Assembleia da República, visitou a ilha do Porto Santo para estabelecer contactos diretos com a população e com o tecido empresarial local.
Durante a visita, o deputado constatou um conjunto de desafios que, na sua opinião, afetam gravemente a sociedade e a economia da ilha, entre os quais a condição de dupla insularidade, bem como a ausência de ligações aéreas diretas com o continente durante todo o ano.
O parlamentar também destacou a falta de habitação a preços acessíveis, o empobrecimento da população, a emigração jovem e a imigração, que está a assumir dimensões cada vez maiores no contexto do Porto Santo.
Francisco Gomes defendeu a necessidade de implementar medidas concretas que ajudem a combater estes desafios e que vão muito além doa que diz serem “as promessas vazias que se repetem, sobretudo em tempos de campanha eleitoral”.
“O Porto Santo precisa de soluções estruturais e não de discursos ocasionalistas. O isolamento da ilha não pode continuar a ser ignorado pelo poder central e os problemas que existem e crescem precisam de respostas a curto, médio e longo prazo. Estamos comprometidos com essa mudança de atitude”, disse Francisco Gomes, deputado na Assembleia da República.
Entre as medidas que propõe, destacam-se a garantia de ligações aéreas e marítimas regulares ao longo de todo o ano, de forma a assegurar a mobilidade dos residentes e o acesso aos bens essenciais, e a anulação dos sobrecustos no transporte de bens e serviços entre as ilhas da Madeira e do Porto Santo.
O também candidato do Chega à República defende, ainda, a criação de políticas que coloquem os interesses dos porto-santenses no centro das decisões, bem como o estabelecimento de uma ligação marítima semanal de passageiros e carga rodada entre a Madeira e o continente durante todo o ano.
“Não podemos continuar a aceitar que o Porto Santo fique entregue à sua sorte e pague, por exemplo, sobrecustos no transporte de bens e serviços entre a Madeira e a ilha. Os porto-santenses têm direito a viver com dignidade e a ter acesso a condições idênticas às dos restantes portugueses. Esta é uma luta pela justiça e pelo futuro do Porto Santo”, apontou ainda.