Região registou 826,1 mil dormidas em alojamento turístico em fevereiro, um aumento de 5%

De acordo com os dados divulgados esta segunda-feira, o segmento da hotelaria concentrou 69,9% das dormidas (577,4 mil), observando um aumento de 1,9% em termos homólogos, enquanto o alojamento local (27,9% do total) e o turismo no espaço rural (2,2% do total) aumentaram 14,0% e 1,3%, pela mesma ordem.

O alojamento turístico na Região registou, no mês de fevereiro de 2025, a entrada de 152,1 mil hóspedes, os quais geraram 826,1 mil dormidas, traduzindo variações homólogas positivas de 2,6% e de 5,0%, respetivamente.

De acordo com os dados divulgados esta segunda-feira, o segmento da hotelaria concentrou 69,9% das dormidas (577,4 mil), observando um aumento de 1,9% em termos homólogos, enquanto o alojamento local (27,9% do total) e o turismo no espaço rural (2,2% do total) aumentaram 14,0% e 1,3%, pela mesma ordem.

Para efeitos de comparabilidade com os dados divulgados pelo INE, a Direção Regional de Estatística da Madeira (DREM) realça que é necessário excluir o alojamento local com menos de 10 camas, sendo que, segundo esta lógica de apuramento de resultados, as dormidas do alojamento turístico registaram um acréscimo homólogo de 1,4%, variação contrária à verificada a nível nacional (-2,5%). É de notar que os resultados de fevereiro foram influenciados pela estrutura móvel do calendário, ou seja, por um lado, pelo efeito do período de férias associado ao Carnaval, que este ano ocorreu em março, enquanto no ano anterior se concentrou em fevereiro. Por outro lado, o mês de fevereiro deste ano teve menos 1 dia do que o do ano anterior, uma vez que 2024 foi um ano bissexto.

Em fevereiro de 2025, além da RAM, só mais três regiões NUTS II registaram crescimentos nas dormidas: a Península de Setúbal (+7,8%), a Região Autónoma dos Açores (+5,1%) e o Norte (+0,9%). As restantes regiões observaram quedas, que foram mais expressivas no Oeste e Vale do Tejo (-7,1%), na Grande Lisboa (-5,6%) e no Algarve (-5,1%).

A taxa líquida de ocupação-cama do alojamento turístico, no mês em referência, foi de 61,8%, valor superior em 1,4 p.p. ao observado no mês homólogo. Por sua vez, a taxa de ocupação-quarto atingiu os 71,4% (69,2% em fevereiro de 2024).

No mês de fevereiro de 2025, a estada média no conjunto do alojamento turístico registou um aumento face ao mesmo mês do ano anterior (4,78 noites), fixando-se em 4,84 noites. Os valores mais elevados continuam a ser observados na hotelaria (4,89 noites) e no alojamento local (4,84 noites), seguidos pelo turismo no espaço rural (3,75 noites).

Os valores acumulados dos hóspedes entrados, para o período de janeiro a fevereiro de 2025 (285,3 mil; +7,0% que no mesmo período de 2024), evidenciam igualmente um crescimento, o mesmo sucedendo com as dormidas, que se aproximaram dos 1,6 milhões (+8,1% que no mesmo período de 2024).

De realçar que os 10 principais mercados emissores representaram 82,8% do total das dormidas registadas em fevereiro de 2025. Destacaram-se, com um peso superior, o Reino Unido e a Alemanha (ambos com 19,3% do total), sendo que o primeiro registou uma diminuição (-8,0%) face a fevereiro de 2024 e o segundo um aumento (+1,3%). O mercado português ocupava o terceiro lugar (15,7% do total), com um crescimento homólogo de 16,0%. Na quarta posição encontrava-se o mercado polaco (10,3% do total; +37,3% face a fevereiro de 2024), à frente dos mercados da França (4,7%; +3,7%) e da Dinamarca (3,9%; -2,4%).

Em termos acumulados (de janeiro a fevereiro de 2025), os dois principais mercados emissores registaram variações homólogas nas dormidas em direções opostas. O mercado alemão foi o que apresentou o aumento mais expressivo, de +5,0%, enquanto o mercado britânico registou uma quebra de 5,4%. Já o mercado de residentes em Portugal, terceiro principal mercado, observou uma variação positiva de 22,3% no mesmo período.

Os proveitos totais e os de aposento, em fevereiro de 2025, apresentaram crescimentos homólogos de 16,7% e de 20,6%, respetivamente, fixando-se, pela mesma ordem, nos 49,1 milhões de euros e nos 34,9 milhões de euros. No País, no mês em referência, as variações homólogas foram igualmente positivas, mas de menor dimensão, tanto nos proveitos totais (+4,0%), como nos de aposento (+3,4%). Em termos acumulados, as variações, na Região, foram de +22,9% e +24,6%, respetivamente, totalizando 99,4 milhões de euros, no caso dos proveitos totais, e 69,3 milhões de euros, no que se refere aos proveitos de aposento.

No mês de fevereiro de 2025, o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) rondou os 71,52 euros no conjunto do alojamento turístico (excluindo o alojamento local abaixo das 10 camas), +22,4% que no mesmo mês do ano precedente. Por sua vez, o rendimento médio por quarto utilizado (ADR) no alojamento turístico passou de 84,42€, em fevereiro de 2024, para 100,13€, em fevereiro de 2025 (+18,6% de variação homóloga).

De janeiro a fevereiro de 2025, registou-se um RevPAR de 67,11 euros no conjunto do alojamento turístico (excluindo o alojamento local abaixo das 10 camas), o que representa um aumento de 23,5% em relação ao período homólogo. No setor da hotelaria, o RevPAR foi de 72,47 euros (+25,1% em comparação com o mesmo período de 2024). Quanto ao ADR, os valores foram mais elevados, totalizando 100,60 euros no conjunto do alojamento turístico (+17,9% face ao período homólogo) e 103,23 euros na hotelaria (+18,0%).

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