O secretário-geral do Juntos Pelo Povo (JPP) disse, este domingo, na freguesia dos Canhas, concelho da Ponta do Sol, que “o PSD segue as boas propostas do JPP” ao consagrar a subida do preço da cana-de-açúcar em 60 cêntimos/Kg, proposta que, lembrou, era defendida pelo partido por si liderado.
Numa visita à XIX Festa da Cana-de-Açúcar que decorre naquela freguesia, Élvio Sousa, dirigente do JPP lembrou que o Governo Regional havia proposto 0,54€ Kg a pagar aos agricultores para a safra deste ano, tendo o JPP, no seu programa eleitoral, fixado o valor em 0,60€ Kg, importância assumida agora por Miguel Albuquerque.
“A cana-de-açúcar deve estar incluída nas prioridades de qualquer governo que queira incrementar e valorizar a agricultura, sobretudo quando a sua promoção está na origem de derivados característicos e apreciados da cultura madeirense, como sejam o mel, o rum, a poncha e o bolo de mel”, explicou.Com uma presença constante junto dos agricultores na defesa da agricultura e do mundo rural, Élvio Sousa fez saber que “os homens e as mulheres deste meio sabem quem é que tem lutado, lado a lado e de forma permanente, pela valorização da agricultura e subida dos rendimentos”.
“Vimos com especial atenção, que o governo PSD, em gestão, veio dar razão à proposta do JPP em subir o valor para 0,60€/kg recentemente, e após ter proposto os 0,54€ ao quilo em fevereiro deste ano”, congratulou-se Élvio Sousa.
“Tudo isto para constatar que o PSD segue as boas propostas do JPP, e tratando-se do mundo rural, hoje em dia, se os agricultores da uva, da banana e da cana são melhor remunerados, tal se deve ao trabalho e à boa e construtiva oposição do JPP.”
O líder do maior partido da oposição lamenta, no entanto, “a desvalorização a que os governos do PSD de Miguel Albuquerque e o setor da transformação submeteram a agricultura”, sendo agora visíveis as consequências dessa depreciação: “Em face o valor miserável que era pago pelos engenhos aos agricultores, entristece-nos observar que alguns agricultores estão a abandonar esta cultura. É fundamental garantir melhores condições para fazer face à mão- de-obra, ao aumento dos adubos e do custo de vida se queremos atrair pessoas mais novas e evitar a morte destes setores tão tradicionais e genuínos.”