Preços altos das rendas afastam famílias dos concelhos mais caros. Saiba quais são

Preços elevados de rendas afastam famílias de concelhos mais caros.

Em Portugal, os concelhos com os preços mais elevados para arrendar casa estão a perder procura por parte das famílias, conforme revela um estudo recente do idealista. Municípios como Cascais e Loulé, com rendas superiores a 2.000 euros mensais, estão entre os menos procurados.

Em particular, Cascais lidera o ranking dos preços mais altos, com um custo médio de 2.970 euros, ficando em 80.º lugar no ranking da procura.

Por outro lado, concelhos com rendas mais acessíveis, abaixo dos 1.000 euros, como a Moita e o Barreiro, figuram entre os mais procurados. Estes dados mostram que o elevado custo de arrendamento continua a ser um desafio para muitas famílias, levando-as a procurar alternativas em áreas com rendas mais acessíveis.

“Dos 88 municípios com, pelo menos, 35 casas para arrendar anunciadas no idealista no final de 2024, contam-se 18 com custos medianos superiores a 1.500 euros por mês. A maioria destes concelhos mais caros está entre os menos procurados pelas famílias que ponderam arrendar uma habitação.

É Cascais, no distrito de Lisboa, o município mais caro de todos para arrendar casa (2.970 euros/mês), estando no fundo da lista da procura (80.º lugar). O mesmo se passa com Loulé, em Faro: o custo do arrendamento mediano chega aos 2.166 euros, tornando este num dos municípios que despertam menos interesse (está na 65.ª posição no ranking da procura), indicam os mesmos dados do idealista/data.

Em destaque está também Faro, o terceiro município mais caro para arrendar casa (1.986 euros/mês), que está na 36.ª posição no top da procura. E ainda Lisboa, que apresenta a quinta renda mediana mais elevada (1.907 euros/m2), acabando no meio da lista dos concelhos mais procurados para arrendar uma habitação (na 46.º posição em concreto)”, refere documento de imprensa.

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