Legislativas: Miguel Albuquerque afirma que escolha é entre linha de rumo ou histeria mediática

O presidente do PSD-Madeira defendeu hoje que a decisão dos portugueses nas próximas eleições legislativas será entre uma linha de rumo de estabilidade com um primeiro-ministro e uma agenda de maledicência e de histeria mediática.

Miguel Albuquerque, líder do PSD/Madeira, falava à entrada da reunião do Conselho Nacional do PSD, em Lisboa, que vai aprovar as listas de candidatos a deputados do partido às eleições legislativas antecipadas de 18 de maio e a designação de Luís Montenegro como candidato a primeiro-ministro.

Perante os jornalistas, Miguel Albuquerque, que preside ao Conselho Nacional dos sociais-democratas, defendeu que nas próximas eleições os portugueses “vão votar num candidato a primeiro-ministro e numa linha de rumo para Portugal”.

“Os portugueses vão decidir se querem continuar nesta linha de rumo de crescimento económico, com excedente nas contas públicas, diminuição do desemprego, ou se querem a alternativa com uma agenda de maledicência que não interessa a ninguém”, sustentou.

Miguel Albuquerque manifestou-se confiante que os eleitores, tal como nas recentes eleições regionais na Madeira, “querem estabilidade, querem um Governo que governe para quatro anos e querem ter a possibilidade de avaliar esse Governo ao fim de quatro anos”.

“Os portugueses estão fartos desta redoma muito inerente a alguns partidos políticos de estarem a discutir questões que não têm nada a ver com a vida das pessoas. As pessoas têm as suas vidas, têm as suas empresas, têm o seu trabalho, têm os agentes económicos, querem paz, estabilidade e previsibilidade”, advogou.

Neste contexto, criticou “a agenda de histeria mediática das redes sociais, a maledicência, que não leva a nada e que só serve aos populismos”.

Miguel Albuquerque, depois de procurar assegurar que ele e Luís Montenegro são “solidários” do ponto de vista político, foi ainda um pouco mais longe em defesa da sua tese.

“A Europa vive neste momento talvez a maior mudança e o maior desafio desde a II Guerra Mundial, e nós estamos aqui a discutir questões lana-caprina, empresas – isso não interessa nada. Na minha campanha na Madeira defendi exatamente isso que estou a dizer: Solução de Governo, estabilidade, previsibilidade e segurança para as pessoas. Eles [oposição] andaram a dizer mal de mim, mas já estou habituado há 30 anos, portanto não me afeta”, acrescentou.

Onze ministros do atual Governo vão ser cabeças de lista pelo PSD às legislativas antecipadas de 18 de maio, além do chefe do executivo, Luís Montenegro, que vai ser o número um pelo círculo de Aveiro.

O atual presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, voltará a encabeçar a lista do PSD do círculo de Viana do Castelo, tal como nas legislativas de 2024.

O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, será número um pelo Porto, e o das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, por Lisboa.

Já a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, vai encabeçar a lista de Vila Real; o da Educação, Fernando Alexandre, a de Santarém; o da Economia, Pedro Reis, a de Castelo Branco; o da Agricultura, José Manuel Fernandes, a da Europa, e a do Ambiente, Maria da Graça Carvalho, a de Faro.

A ministra da Juventude, Margarida Balseiro Lopes, será cabeça de lista por Leiria e o ministro da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, por Portalegre.

Em 2024, apenas três dos cabeças de lista transitaram para ministros, mantendo dois essa posição na proposta de candidatos a deputados para 18 de maio: Rita Júdice, ministra da Justiça, por Coimbra, e António Leitão Amaro, ministro da Presidência, por Viseu.

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