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O deputado eleito pela Iniciativa Liberal entende que o PSD tem condições para governar sozinho, não necessitando de fazer uma coligação governativa nem com o IL nem com o CDS. Gonçalo Maia Camelo reafirmou que o IL mantém que não fará acordos com o PSD liderado por Miguel Albuquerque, mas “também sempre dissemos que queremos estabilidade na Região”.
Assim, e estando “fora de questão” um governo de Albuquerque com o IL, o coordenador do partido também considera que o PSD pode governar sozinho, fazendo acordos na Assembleia quando necessário, nomeadamente para fazer aprovar o Programa de Governo e o Orçamento Regional, entre outras propostas.
A seu ver, “é aberrante e desprestigiante para a Assembleia Legislativa da Madeira um deputado único – seja eu ou José Manuel Rodrigues – ser presidente do parlamento”, afirmou Gonçalo Maia, vincando que essa possibilidade “não é uma forma de dignificar a Assembleia”. “Não me parece correto, nem aceitável, centrar esta negociação na troca de cargos, seja na Assembleia seja no Governo”, afirmou, numa alusão Às conversações previstas entre Miguel Albuquerque e o deputado único eleito pelo CDS.
E voltou ao início: com a votação que o PSD obteve, elegendo 23 deputados, “tem a obrigação e deve governar sozinho”, comentando que o resultado eleitoral deu conta que “os madeirenses demostraram que querem que o PSD governe”.
Da parte do IL, Gonçalo Maia Camelo disse que o partido é “responsável e que não deitará um partido abaixo” por questões menores. “Não há nenhuma razão para não deixar o PSD governar face à confiança clara que o eleitorado deu ontem”, referiu, aditando ainda que “sempre dissemos que queremos estabilidade e que, acima de tudo, o que queremos é defender as nossas propostas e as nossas ideias” no parlamento madeirense, votando “em consciência”, principalmente no que se refere a propostas de orçamento e programa de governo.
Por outro lado, o deputado eleito pelo IL disse que não foi contactado nem pelo PSD nem por outros partidos com vista a negociações, apenas para felicitações e cumprimentos institucionais.