O presidente do PSD/Madeira pediu hoje uma “maioria confortável” nas eleições do próximo domingo, de modo a formar um “governo estável” que permita “governar por quatro anos” a Madeira.
Num comício na praça em frente à Assembleia Legislativa da Madeira, cheio de militantes social-democratas, animados pelas sondagens que indicam a vitória do PSD, Miguel Albuquerque advertiu que as sondagens “não decidem as eleições”. Ainda assim, avalia que o PSD está “bem”, graças a uma campanha feita com “humildade” e “sem arrogâncias.”
“A única força política com capacidade para governar a nossa terra somos nós”, continuou, assumindo que o PSD “é a força da mudança” e que “ninguém bate [os social-democratas] neste campo”.
Acusando a oposição de “só saber dizer mal”, considerou que os eleitores “não podem entregar” tudo o que foi feito a pessoas “ressentidas”.
“Se [o eleitor] escolher mal, for atrás dessas cantigas de maldizer, se for atrás desses papagaios que passam a vida a contar balelas para enganar o incautos, vai correr mal. E quem vai pagar, em primeiro lugar, não são eles. São o nosso povo e as nossas famílias”, destacou.
Depois, atirou-se aos partidos, um a um. Para Albuquerque, os mais pequenos “não resolvem nada” e o JPP “nem consegue limpar as ervas” em Santa Cruz, aludindo ao vídeo recentemente publicado por Brício Araújo, em que o deputado aparece com um caneiro – o “Matateu” – para “mondar” as ervas no passeio de uma estrada santa-cruzense.
Sobre o candidato do PS/Madeira, afirmou que Paulo Cafôfo “foi o pior presidente da Câmara [Municipal do Funchal] desde o tempo de D. Afonso Henriques”. E prosseguiu: “Depois temos outro partido, que é o da mala. Eu pergunto se é esta a alternativa que os madeirenses querem”, resumiu.
Perante uma praça cheia, Miguel Albuquerque mencionou ainda que o partido pode ter os seus desentendimentos, mas na hora de defender a Madeira, “une-se”.
Agradeceu, neste sentido, o apoio de Alberto João Jardim, que publicou uma mensagem de apoio ao partido, mas não fez o mesmo agradecimento a Manuel António, que hoje também apelou o voto no PSD.