“Educação é essencial para o progresso da Região”, defende Livre

O Livre defende que a educação é essencial para o progresso da Região Autónoma da Madeira. “Só teremos uma região mais próspera se investirmos no futuro e na inovação”, aponta o partido.

Nesse sentido, o Livre exige melhores condições de trabalho para docentes e um ensino que respeite o tempo e as necessidades dos alunos. Propõe, também, a contagem dos anos de serviço perdidos, o fim das quotas de progressão e a revisão do modelo de avaliação docente, eliminando percentis e reduzindo a burocracia.

“Lutamos pela equiparação salarial entre docentes do ensino público e privado, mas também pela atribuição do subsídio de insularidad”, indica, acrescentando ainda o facto de propor um modelo de ensino em que todas as crianças e jovens têm voz e espaço para participar no seu futuro e no espaço escolar.

“A visão do Livre é clara: precisamos de valorizar a criatividade e o bem-estar, reduzindo a carga letiva excessiva e o número de alunos por turma, mas também promovendo tempos livres de qualidade, essenciais para o desenvolvimento cognitivo, emocional e social das crianças e jovens”, realça, entendendo que a escola deve ser um espaço seguro, inclusivo e estimulante.

“Lutaremos por mais apoio a alunos com dificuldades de aprendizagem e necessidades educativas específicas; queremos mais equipas multidisciplinares e um reforço do ensino do Português Língua Não Materna, dirigida em condições para todas e todos os alunos migrantes. É tempo de dar valor à diversidade cultural e à ligação entre escola e comunidade local, através de atividades culturais, desportivas e ambientais”, sustenta.

Para combater o envelhecimento e desgaste dos docentes, o Livre considera urgente garantir um regime específico de aposentação e pré-reforma.

“Isso consegue-se com a redução progressiva da carga letiva a partir dos 45 anos e dispensa da componente letiva aos 60. Para acabar com a precariedade, defendemos a vinculação imediata dos docentes contratados e melhores condições para a profissionalização em serviço”, aponta.

A escola, para o Livre, deve refletir um espaço aberto à comunidade e à democracia. “Não há escola sem crianças e jovens com coragem de participar, de falar, de ouvir e de aprender. Não há escola sem docentes motivados e valorizados. Não há escola sem uma comunidade próxima e atenta. Não há escola sem que haja coragem de ser Livre”, remata.

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