ADN defende separação de competências e financiamentos entre a Proteção Civil e a Saúde

A ADN – Madeira dedicou neste décimo de campanha eleitoral aos Bombeiros Sapadores da Madeira ao reunir com a respetiva Delegação Regional, sendo que a temática foi a prevenção de incêndio, aluviões, assim como outros assuntos importantes ligados a esta classe profissional.

Após o encontro, Miguel Pita, candidato pelo ADN às eleições regionais, disse defender a separação de competências e financiamentos entre o Serviço de Proteção Civil e a Saúde, de forma a garantir maior transparência, rigor e justiça na distribuição de fundos, assim como mais fiscalização nos financiamentos a associações, sendo que o SIADAP também deve ser adaptado à RAM de forma mais eficaz e funcional, evitando injustiças entre colegas de profissão.

“Foi-nos comunicado a importância na formação dos nossos jovens numa disciplina escolar cujo contexto seria a formação no suporte básico de vida, que embora já exista para alunos de 9º ano, mas que deveria ser extensivo ao primeiro ciclo, onde seria importante o ensinamento de algumas noções básicas de socorro, tais como saberem o que dizer após ligarem ao 112, pois por vezes temos crianças ao cuidado dos seus avós e devem estar preparados para uma situação de emergência”, realçou.

Na prevenção a incêndios, o partido considera ser necessário atuar no inverno apostando na limpeza das espécies invasoras, criação de faixas de contenção, onde a pecuária teria um papel importante, mas também adotar o mesmo sistema de prevenção que das empresas do negócio de papel.

O ADN – Madeira considera importante a especialização, pois “não podemos ter pessoas sem a formação adequada atuando em funções para as quais não estão preparados, sendo que a formação continua é necessária, assim como o treino permanente e simulacros, de forma a estarem preparados para as situações de emergência”.

Mais apontou que os Bombeiros Sapadores têm uma média diárias de 25 serviços, possuindo apenas duas ambulâncias para o socorro e “são eles os responsáveis por cerca de 45% do fluxo de serviço regional de socorro, onde existe um problema estrutural que só pode ser solucionado com a organização de funções”.

O ADN afirma, também, que o modelo de financiamento do suplemento de formação, cujo valor é de 60€ “está a ter um tratamento desigual e injusto, pois o mesmo só deve ser atribuído apenas a quem consta da escala de serviço e não a todos, onde inclui quem não desempenha nenhuma função que se justifique esse pagamento”.

O ADN – Madeira considera ser importante a existência de uma forma de atendimento mais rápida e eficaz entre o incidente e a assistência médica, “pois desde a chamada ao 112, passando depois para a Proteção Civil, seguido dos bombeiros, respetivo envio da ambulância e posteriormente a triagem, perde-se muito tempo que pode custar uma vida, logo seria crucial a existência de uma pessoa especializada na matéria já no atendimento da PSP, para direcionar de forma mais célere a vitima até aos cuidados médicos”.

O ADN – Madeira constata que “na RAM o privado contrata menos pessoal para se fazer mais trabalho, enquanto na função pública contrata-se mais pessoas para fazer menos trabalho, esta forma de atuar não é funciona, é pouco produtiva e torna-se dispendiosa para o erário público, urge racionar os meios humanos existentes”.

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