PPM preocupado com possibilidade de CDS e IL viabilizarem Governo de esquerda

“Podem contar com o PPM e que o PPM não irá inviabilizar orçamentos”.

O secretário-geral do Partido Popular Monárquico (PPM) mostrou-se hoje preocupado com a possibilidade de o CDS e a IL estarem disponíveis para viabilizar um governo de esquerda na Madeira, o que considera ser uma solução “altamente instável”.

“Neste momento também que se aproxima o final da campanha, estamos muito preocupados com a situação política que se possa vir a criar também na Madeira nos próximos dias, a partir do próximo resultado eleitoral”, disse Paulo Estêvão na entrada do Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal.

Acompanhado pelo presidente do partido, Gonçalo da Câmara Pereira, e do cabeça de lista do PPM às eleições regionais antecipadas do próximo domingo, Paulo Brito, o responsável adiantou numa ação de campanha que “o facto de o CDS e a IL, que são forças de centro-direita, terem afirmado que viabilizariam um governo de esquerda liderado pelo Partido Socialista” é algo que “será altamente instável”.

“E, da nossa parte, o que queremos assegurar é que o PPM é a solução. Nós vamos viabilizar um governo de direita e vamos garantir alguma estabilidade, tendo em conta que a região está a ir a votos de seis em seis meses, está sem orçamento, o que é uma situação dramática”, sublinhou Paulo Estêvão.

O responsável assegurou que “podem contar com o PPM e que o PPM não irá inviabilizar orçamentos, não irá apresentar moções de censura. O PPM é uma força que está aqui para assegurar a estabilidade política na Região Autónoma da Madeira”.

Sobre a deslocação ao Hospital do Funchal nesta iniciativa da campanha eleitoral, apontou que o partido está “preocupado com a questão da saúde, nomeadamente, com as listas de espera, também com a dificuldade inacreditável que há em relação ao fornecimento de medicamentos aos utentes, que tem que ser resolvido com muita urgência, focarmos na questão da saúde”.

Por seu turno, o cabeça de lista do PPM às eleições na Madeira do próximo domingo insistiu nas três propostas de apoio para a população idosa que anunciou na segunda-feira, nomeadamente, o complemento de 150 euros regionais por mês, um outro complemento anual de 600 euros para compra de medicação, a descontar nas farmácias, e uma ajuda de 950 euros mensais para os idosos permanecerem nas suas casas em vez de irem para um lar, auferindo de todos os serviços facultados por estas unidades.

“É uma despesa menor do que aquilo que o Estado está atualmente a pagar no lar, que fica à volta de 1.400/1.600 euros (…). Nós, com 950 euros conseguimos reduzir essa despesa e os idosos têm muito mais conforto nas suas casas em vez de estarem institucionalizados”, disse Paulo Brito.

“Isto são medidas que já estão a ser implementadas nos Açores e com enorme sucesso. Portanto vamos implementar cá também”, realçou, acrescentando que os meios financeiros para implementar esta medida viriam da “baixa dos 30% dos impostos, IVA, IRS e IRC, que dá uma capitação que estamos a prever à volta de 250 ME anuais”.

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