Ao nono dia de campanha, o ADN direcionou a sua atenção para os lares de idosos da Região, constatando, logo numa primeira análise, que “apesar de todos os milhões do PRR, já não possuímos lares públicos com preços acessíveis ao comum cidadão”, lembrando que o “Lar da Bela Vista foi o último que também passou a exploração privada”, sendo o escolhido como palco principal desta ação de campanha.
Miguel Pita, o cabeça de lista, diz que “as parcerias público privadas seriam a solução ideal para esta problemática, em detrimento deste sistema vicioso em que vivemos na nossa ilha, onde alguns poderosos da Região são os proprietários de lares que vêm a beneficiar de fundos comunitários em prol da população, mas que na verdade acabam por ser destinados às elites regionais, que toda a vida já haviam beneficiado das mais diversas facilidades”.
No extremo oposto, diz que esses mesmos lares são “inacessíveis a quem trabalha uma vida inteira, desconta para a Segurança Social e ADSE, e na altura em que mais necessitam de ver o retorno de uma vida contributiva, acabam por não ter vagas nos lares existentes ou então porque os valores praticados são incomportáveis para os nossos idosos e famílias”.
O ADN defende, pois, que “estes fundos oriundos do PRR para lares devem ser destinados essencialmente à construção de novas infraestruturas onde os valores praticados sejam acessíveis à nossa realidade económica regional”.
Constata ainda que “devido à redução acentuada de nascimentos das últimas décadas, existem várias escolas inoperacionais espalhadas pela Região que podiam ser convertidas em lares e centros de dia”.