Reitor quer segundo mandato com foco na consolidação da oferta formativa e mais instalações

O único candidato ao cargo de reitor da Universidade da Madeira está, esta manhã, em audição pública, no auditório da Reitoria, para apresentação do seu projeto para o próximo quadriénio.

Sílvio Fernandes, o atual responsável pela academia madeirense, candidata-se a novo mandato e, perante o conselho geral e restantes organismos da academia e interessados em assistir à audição, começou por fazer uma avaliação do mandato que está prestes a terminar, lembrando “o percurso da Universidade nos últimos anos” e medidas implementadas para contribuir para o crescimento da instituição em termos de alunos, investigação e melhoria de condições para os docentes, investigadores, estudantes e funcionários, e do financiamento e gestão financeira.

O recandidato salientou que quer dar continuidade ao trabalho que tem vindo a desenvolver, nomeadamente com a consolidação da oferta formativa da academia, incremento da sua componente de investigação, Desenvolvimento e Inovação, apontando como “urgente” a melhoria das instalações.

“A universidade precisa urgentemente de novas instalações para crescer. Como é sabido, está para ser construído o edifício para o Ensino Politécnico”, recordou Sílvio Fernandes, aditando ainda que “é preciso manter o foco na reivindicação da majoração do orçamento, assim como o desenvolvimento das áreas estratégicas. Não podemos deixar de continuar esta luta por desenvolver a universidade no seu todo, sobretudo olhando para o turismo, o mar, a saúde e a área da informática”.

Sobre este último segmento, o reitor quer que a UMa seja “líder nesta área, porque a Informática está a mudar o nosso mundo”. Para tal, Sílvio Fernandes lembrou o projeto que será objeto de contrato-programa com o Governo Regional, na área da Informática, para as subáreas da inteligência Artificial e da cibersegurança.

Sem esquecer também o projeto que a UMa está a desenvolver para a criação da Escola Internacional de Turismo, “para a qual é preciso financiamento e para distinguir claramente a Universidade da Madeira de outras portuguesas nesta matéria”.

Por outro lado, Sílvio Fernandes foi instado a reagir às declarações do presidente da Associação Académica, hoje publicadas no nosso jornal, nas quais Ricardo Bonifácio pede que o próximo mandado do reitor seja pautado por um maior diálogo e proximidade com os alunos, que querer ter uma voz mais efetiva nos órgãos.

A esse respeito, o reitor respondeu que “os alunos são representados estatutariamente em todos os órgãos da Universidade da Madeira e não apenas necessariamente na Associação Académica, como no Conselho Geral”.

De qualquer modo, o reitor reconhece que “há que incentivar mais, se calhar há culpa de ambas as partes, mas também reconheço que a universidade da Madeira é privilegiada onde há uma maior proximidade entre professores e alunos e entre os órgãos que comandam a instituição e os alunos”.

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