Recordando que “a Madeira tem níveis de pobreza inaceitáveis e que precisam de ser reduzidos”, o CDS defende uma “justa” distribuição dos rendimentos.
“Mais de 70 mil pessoas estão em situação de risco de pobreza na Região, sendo que deste conjunto, cerca de 19 mil são pessoas que trabalham, mas que o ordenado que recebem não dá para pagar as suas despesas básicas mensais. 13 mil são idosos com pensões à volta dos 300 euros”, lembra a candidatura lidera por José Manuel Rodrigues, considerando que esta realidade “não é admissível” e só pode ser corrigida com a valorização dos salários, redução dos impostos indiretos, como o IVA, e melhores prestações sociais.
Desde modo o partido considera que ainda é tempo de continuar a aumentar os vencimentos dos que menos ganham, da classe média, que tem salários médios abaixo dos nacionais e das remunerações dos mais jovens.
Quanto aos idosos, o CDS propõe que o Complemento Regional dos Idosos suba para 140 euros mensais.
“Uma das grandes dificuldades das famílias da classe média, dos cidadãos de menores rendimentos e das pessoas com baixas pensões é o custo de vida que não para de aumentar e que é o mais alto do país, devido à elevada inflação”, reconhece o CDS, propondo uma redução gradual do IVA para fazer baixar os preços na Madeira e no Porto Santo, em particular dos bens essenciais. “Só assim será possível distribuir com mais justiça a riqueza criada, anualmente, na Região”, remata.