Funcionários públicos precisam de ser valorizados e respeitados, defende Cafôfo

Paulo Cafôfo defendeu, hoje, que os funcionários da Administração Pública regional precisam de ser valorizados e respeitados e assegurou que, com um Governo do PS, não só existirá uma mais rápida progressão nas carreiras, como não haverá saneamentos, nem perseguições.

O candidato do PS-Madeira à presidência do Governo Regional, que esta manhã esteve em contactos com a população no centro do Funchal, deu conta que a Região tem mais de 28 mil funcionários públicos ao serviço da população, aos quais deixou uma mensagem de tranquilidade.

Como referiu, há funcionários com 15, 20 ou mais anos de carreira que estão basicamente a receber o mesmo daqueles que entram agora no quadro da Administração Pública, o que é injusto. Nesse sentido, preconiza a valorização das carreiras, através da redução dos pontos SIADAP, para que estes possam progredir de forma mais rápida.

Além disso, Paulo Cafôfo salientou que é também preciso respeitar os funcionários públicos. “Temos de criar um ambiente político na Região em que os funcionários públicos não sejam utilizados de forma partidária pelo partido que governa a Região. Aquilo que eu desejo é que um funcionário público não seja um funcionário partidário, porque não deve ser. Essa não é a sua missão”, sustentou.

O cabeça de lista do PS às eleições legislativas regionais do próximo dia 23 deixou a garantia de que “não irão existir funcionários públicos saneados, vinganças, represálias, funcionários na prateleira ou substituições intempestivas de dirigentes ou funcionários”, porque, considerou, estes trabalhadores podem ter a sua opção partidária e podem manifestar uma opinião divergente do partido que está no Governo e, mesmo assim, serem funcionários que zelam pela instituição que servem e terem brio profissional.

Paulo Cafôfo vincou que é preciso valorizar “quem não falha, quando as políticas do Governo são um fracasso”, dando o exemplo dos profissionais de saúde e sublinhando que os problemas ao nível das listas de espera e do caos nas urgências seriam mais graves “se não tivéssemos estes funcionários públicos que sabem o que é o sentido de missão, sabem que estão aqui para servir os nossos cidadãos” e precisam de um aceleramento da progressão na carreira.

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