Numa visita à Praia do Toco, a candidatura do PPM recordou a sua génese de partido ecologista e defendeu a criação de um parque natural naquela zona.
O PPM considera fundamental harmonizar o desenvolvimento económico com a preservação ambiental, desde logo através da conciliação das políticas energética, agrícola, florestal, piscatória, industrial, habitacional, turística e de transporte, com a proteção e preservação ambiental. “Nenhuma política ambiental terá sucesso se não for apoiada pela população. Isto implica a recusa do fanatismo e possuir capacidade para escutar e dialogar”, referiu a candidatura em nota de imprensa.
O PPM apontou como propostas a este nível, a execução de políticas públicas contruídas em termos integradores, em áreas como a economia circular, a economia verde e a economia azul, a adoção de boas práticas ambientais, por parte dos diversos agentes económicos, através de apoios direcionados a um bom desempenho ambiental das suas atividades; a aprovação de uma lei da utilização do solo e dos espaços naturais na Região Autónoma da Madeira, que proteja a conservação da biodiversidade, os planos de conservação da fauna e da flora, que integre o conjunto de normas que regulam a proteção e o ordenamento dos espaços naturais e o seu uso nas diversas atividades económicas”.
Defendeu também que “os parques naturais e todas a zonas de proteção em vigor devem ser preservadas e criadas zonas de proteção no espaço terrestre e marítimo. O PPM sinaliza, desde já, o compromisso de criar, se vier a integrar o Governo da Região Autónoma da Madeira, o Parque Natural do Toco, na Praia do Toco e zona florestal adjacente, que se localiza na linha de arribas de orientação E-O2, entre o Garajau e a Fortaleza de São Tiago (Zona Velha da cidade), no concelho do Funchal. Este local constitui uma das últimas zonas do concelho do Funchal, no qual sobrevive uma natureza intacta, resiliente aos grandes empreendimentos turísticos”.