O PAN Madeira saúda, em comunicado, as recentes alterações ao Subsídio Social de Mobilidade (SSM), nomeadamente a correção da elegibilidade de residentes que não sejam nacionais portugueses e a redução do montante que os passageiros terão de suportar. No entanto, considera que estas medidas ficaram aquém do necessário de modo a garantir um verdadeiro acesso equitativo à mobilidade dos madeirenses e porto-santenses.
O PAN defende que os residentes deveriam pagar apenas o valor final da viagem no ato da compra, ou seja, 79€ para residentes e 59€ para estudantes, eliminando a obrigação de adiantar o custo total do bilhete e de aguardar pelo reembolso. Além disso, critica a manutenção do teto máximo de 400€ para a Madeira, uma vez que o Governo Regional teve a oportunidade de negociar a sua eliminação ou, pelo menos, a sua equiparação ao teto de 600€ aplicado aos Açores, mas optou por não o fazer. Esta situação é inaceitável, pois os preços das passagens frequentemente ultrapassam esse valor, penalizando os passageiros. Além disso, a nova plataforma pode não ser adequada para quem não domina este tipo de tecnologias.
“O Governo Regional tinha a oportunidade de negociar condições mais justas para os madeirenses, mas optou por manter um modelo que continua a prejudicar quem precisa de viajar. Não podemos aceitar que, tendo agora o mesmo partido no Governo da República, se tenha abdicado de exigir o cumprimento da resolução aprovada por unanimidade na ALRAM para eliminar o teto máximo e acabar com o adiantamento do valor da passagem”, afirma Mónica Freitas, Porta-voz do PAN Madeira.
O PAN continuará a lutar por um modelo de subsídio de mobilidade que coloque os interesses dos madeirenses e porto-santenses em primeiro lugar, garantindo um acesso justo e eficaz ao continente sem barreiras económicas ou burocráticas desnecessárias.