NAPA descrevem ao JM momentos de tensão e querem ser uma inspiração

Grupo madeirense vive fase de alegria e está a caminho da Eurovisão.

Horas após a conquista do Festival da Canção, os NAPA vivem momentos “surreais”. Guilherme, o “cérebro disto tudo” como disse o coautor da música, André Santos, ao JM, não tem palavras para agradecer o apoio. “Nunca vivi nada assim”, garante. André, esse, quer agora que a canção ‘Deslocado’ emocione a Europa.

Poucas horas depois de terem feito história na música portuguesa, os madeirenses NAPA viviam momentos quase indescritíveis. Quase porque Guilherme Gomes, vocalista, e André Santos, um dos coautores da música, tentaram explicar ao JM o que lhes ia na alma.

“Um orgulho enorme”, como classificou Guilherme, que surgiu do nada. Sim, porque o grupo, garante, começou do “zero, de nada mesmo” e foi caminhando até conquistar o Festival da Canção na madrugada de sábado. “Isso só mostra que tudo é possível”, asseverou o artista que quer ser uma inspiração para os mais jovens, como outros foram para os próprios NAPA.

“Esta é verdadeiramente uma vitória de todos os artistas madeirenses. Só chegamos aqui porque houve quem trilhasse o caminho para nós. Abriram-nos portas. E temos tanto talento na Madeira… Agradecemos em especial à Elisa, à Vânia Fernandes, ao João Borges, ao André Santos, ao Van Zee, pessoas que elevaram a qualidade da música na Madeira e que nos fazem sempre querer mais e melhor. Fizeram-nos, no fundo, ver que é possível. E queríamos também poder servir de fonte de inspiração para os jovens madeirenses”, desejou Guilherme.

Apos momentos “super tensos” vividos na ‘green room’ a anteceder a vitória, como os próprios descrevem ao Jornal, ainda nenhum dos elementos do grupo conseguiu “processar bem” o triunfo e partem para a Eurovisão apenas com a “expectativa de dar o melhor”.

Leia mais na edição impressa desta segunda-feira do JM.

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