ADN defende criação de serviço de urgência geriátrica

No início da campanha eleitoral, o ADN-Madeira alertou para o problema das altas problemáticas e sobrelotação dos hospitais da Região, “que têm como consequência tratamentos indignos/inapropriados nos corredores dos hospitais”.

Em concreto, a candidatura apontou a falta de noites de sono, de banhos, tratamentos e de alimentação, “estando os utentes sujeitos ameaças externas”, mostrando-se também preocupada com “a corrida ao bolo financeiro da terceira idade”, com “uma avalanche de processos Judiciais de Acompanhamento de Maior por forma a fazer valer os direitos daqueles utentes”.

Assim, o ADN – Madeira “lamenta o facto de ainda não ter havido a preocupação e criar uma urgência geriátrica dada a evolução da nossa demografia onde temos cada vez mais idosos a aclamar por cuidados especializados”.

O candidato Miguel Pita constata que “o governo nos está a empurrar para um sistema em que a saúde é garantida através de seguros, mas relembramos ao governo que não conseguimos manter o encargo dos impostos e suportar um seguro que acautele as nossas necessidades em termos de Saúde tendo em conta que os nossos salários não se assemelham aos países nórdicos”.

Dessa feita, o ADN “propõe a criação de uma urgência geriátrica, a transformação do património do estado no sentido de criarmos um centro ou comunidade sénior, a valorização de toda a equipas que trabalham em prol da saúde desde técnicos auxiliares aos enfermeiros aos médicos sem esquecer quem trabalha no ‘back office’ igualmente que faz a máquina da saúde operar”. Defendeu ainda que, “para tornar o sistema de saúde minimamente eficiente se deverá manter em utilização o hospital Dr. Nélio Mendonça”.

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