Pela terceira vez, num espaço de 18 meses, os madeirenses são chamados a escolher quem querem que os represente nos órgãos de decisão e governativos da Madeira. Em 2023, o povo da Madeira escolheu o PSD. Em 2024, o povo da Madeira escolheu o PSD. Há quem espere que à terceira, o resultado seja diferente. Com os mesmos protagonistas em todos os partidos, com excepção da Iniciativa Liberal, que cumpre o clássico de trocar para pior, esperam resultados diferentes. As parangonas populistas atingiram máximos históricos, entrou-se na guerra do “quem dá mais” e cobra menos, numas contas de somar e sumir, que nunca batem certo e tão pouco serão exequíveis do ponto de vista orçamental e do bom rigor das contas públicas. O PSD apresenta-se novamente a estas eleições ciente da necessidade de continuar a levar a bandeira da autonomia mais longe e a reforçar a aposta no desenvolvimento social e crescimento económico. Existe um problema na habitação? Existe. Existem constrangimentos na Saúde? Existem. Precisamos continuar a aposta em infraestruturas e soluções de mobilidade? Precisamos. Não pensem nem um segundo que o PSD é alheio às questões que afligem os madeirenses e às dores de crescimento da Madeira. Mas o caminho é para a frente. Nunca para trás. As soluções estão com o PSD, com quem tem o conhecimento, a estrutura governamental e a visão de futuro.
Amarelo: “Não haverá perseguições”.
Estas juras só terão crédito para os incautos que já se tiverem esquecido da passagem de Paulo CafoÌ‚fo e do Partido Socialista, na Câmara Municipal do Funchal. Os de boa memória, como eu, recordarão a purga levada a cabo, onde só se safaram os que no devido tempo prestaram vassalagem ao novo rei. O afastamento de chefias de divisão, o esvaziamento de departamentos e a promoção de inaptos foi práxis dos que agora juram imparcialidade e isenção. Estes que propagandearam a mudança e confiança foram os primeiros a trair e escorraçar quem pensava diferente. Lembrem-se da morte de todas as coligações em que Paulo CafoÌ‚fo esteve envolvido. Lembrem-se da fuga apressada da Câmara para candidato a Presidente do Governo. Lembrem-se da fuga de deputado da Assembleia Legislativa da Madeira para Secretário de Estado. Quem muito jura…
Vermelho: O meu partido daÌ mais que o teu
Da poluição visual e mensagens de moral duvidosa em cartazes, às promessas feitas em cima dos joelhos e com contas de merceeiro, a pré-campanha para as eleições legislativas regionais estaÌ fortíssima. Como se de um jogo de póquer se trate, há sempre um jogador disponível para aumentar a aposta anterior.
O lema é prometer mais, mais, mais. Como executar? Ninguém sabe ao certo. Uns acenam com primeiras chaves de habitações, mas quando governaram o Funchal, só construíram o que o PSD jaÌ tinha deixado em andamento.
Outros prometem 500 casas, mas em Santa Cruz, onde governam, nem uma casa foi construída. Uns prometem acabar com as propinas aos alunos madeirenses no ensino superior, quando essa decisão e competência não é do governo regional. Outros vão acabar com as listas de espera na saúde, como se isto fosse tomar um ben-u-ron e esperar que a dor passe.
Eles são metros de superfície do Funchal ao Caniço (sim, leu bem), mais via rápida, mais banana, mais uva, mais cana-de-açúcar, mais, mais e mais. Uns fazem recair sobre a prévia experiência autárquica e de secretaria de estado, o saber-fazer necessário para levar a cabo todas estas promessas, quando todos sabemos que foram os responsáveis pela falência de uma empresa municipal, pela penhora do Município do Funchal e pelo fiasco da ligação aérea Funchal- Caracas.
Outros, ainda em modo de experiência autárquica, onde construíram zero, mas cobraram taxas ilegais e limparam as cataratas à tia, ao sogro e à prima, dizem-se prontos para governar. Abra os olhos e não se deixe enganar. Nem tudo o que luz é ouro.