O presidente do Governo Regional terá sido dos primeiros políticos em Portugal a reagir à declaração do primeiro-ministro.
Ouvido pelos jornalistas logo depois, em pleno desfile de Carnaval no centro do Funchal, Miguel Albuquerque mostrou-se ao lado de Luís Montenegro considerando que disse o que esperava, que não foi cometido nenhum crime nem nenhum ato condenável.
Feita essa declaração, Albuquerque convida os portugueses a refletir se querem “políticos sem vida” antes de chegarem ao Governo.
Para o líder madeirense, ainda bem que o primeiro-ministro teve a sua vida empresarial antes de chegar ao Governo. “A última coisa que os portugueses apreciam é políticos que nunca fizeram nada na vida”.
Albuquerque reconheceu, porém, que o País vive um momento politicamente difícil. “O ambiente que estamos a viver é inquinado e de suspeição permanente, o que leva à degradação das instituições e que os mais habilitados recusem participar” na vida política ativa.
Deixou ainda várias críticas e acusações ao partido Chega, que considerou ter “mais casos do que os outros todos” e mesmo assim promover este “ambiente de completa devassa”.