O Papa registou hoje um “agravamento súbito” do quadro respiratório, com um episódio de inalação de vómito levou a equipa médica a recorrer a ventilação mecânica não invasiva.
“No início da tarde de hoje, depois de uma manhã passada alternando fisioterapia respiratória e oração na capela, o Santo Padre apresentou uma crise isolada de broncoespasmo que, no entanto, levou a um episódio de vómitos com aspiração e a um agravamento súbito do quadro respiratório”, refere o boletim com informações clínicas, enviado esta tarde
Francisco foi “prontamente bronco-aspirado e foi iniciada ventilação mecânica não invasiva”, com “boa resposta” na respiração.
A nota do Vaticano precisa que o Papa se manteve “sempre alerta e orientado, colaborando nas manobras terapêuticas”.
“O prognóstico mantém-se, portanto, reservado”, acrescenta a nota, referindo que, durante a manhã, Francisco recebeu a Eucaristia.
O Papa está desde 14 de fevereiro no Hospital Universitário Agostino Gemelli, em Roma, devido a problemas respiratórios que se agravaram com nova crise asmática no último sábado.
O quarto e mais longo internamento do atual pontífice, no 10.º andar do Gemelli, aconteceu na sequência da “exacerbação da bronquite” que o vinha a afetar há vários dias.
Jorge Mario Bergoglio, de 88 anos, é natural de Buenos Aires, na Argentina; na sua juventude, foi operado a um pulmão, parcialmente retirado.
A 13 de março de 2013 foi eleito como sucessor de Bento XVI, escolhendo o inédito nome de Francisco; é o primeiro Papa jesuíta na história da Igreja Católica e também o primeiro pontífice sul-americano.