IL promove debate com Guimarães Pinto e Nuno Barata sobre autonomia

“A Madeira é um exemplo da força que reside na autonomia e na capacidade de um povo definir o seu próprio destino”, considera o deputado da República Carlos Guimarães Pinto.

No momento em que a Região se prepara para celebrar, em 2026, os 50 anos da Autonomia, a Iniciativa Liberal Madeira promoveu hoje um almoço-debate com Carlos Guimarães Pinto, deputado à Assembleia da República, e Nuno Barata, deputado da IL à Assembleia Legislativa Regional da região Autónoma dos Açores, sobre a autonomia regional.

O evento, que contou com mais de meia centena de participantes, teve lugar no restaurante da Quinta da Magnólia, com o título ‘Pelos caminhos da Autonomia’.

Leia a nota de imprensa da Iniciativa Liberal:

“Gonçalo Maia Camelo, candidato da IL às próximas eleições regionais, considerou que é preciso “clarificar e reforçar os poderes legislativos das Assembleias Legislativas Regionais”, criticando a interpretação restritiva que o Tribunal Constitucional tem feito desses poderes.

Defendeu ainda uma revisão da Lei das Finanças Regionais, que permita criar “um verdadeiro Sistema Fiscal Regional competitivo e eficiente”, que responda aos desafios específicos do contexto madeirense.

O deputado Carlos Guimarães Pinto acrescentou que “A Madeira é um exemplo da força que reside na autonomia e na capacidade de um povo definir o seu próprio destino. Nós, liberais, defendemos com fervor o princípio da subsidiariedade e da descentralização, pois acreditamos que as decisões devem ser tomadas o mais próximo possível das pessoas, para melhor refletirem as suas aspirações e necessidades. A Região Autónoma da Madeira é, por isso, um símbolo inspirador de resiliência e autonomia, que merece todo o nosso carinho.”

Já Nuno Barata, deputado na Assembleia Regional açoriana, reconheceu que as Regiões Autónomas têm “o desafio de usar todos os preceitos constitucionais e estatutários que estão ao seu alcance” e seguir um caminho de redução fiscal. Defendeu também que “É importantíssimo que as Regiões Autónomas exijam de Portugal o cumprimento das suas obrigações nas regiões naquilo que é da exclusiva competência do Estado e que, observando o princípio da subsidiariedade, deixem para estas as competências que tão bem sabem executar.”

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